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A audiência de conciliação entre o Atlético, São Paulo e o atacante Aloísio, que ocorreu nesta sexta-feira na 1.ª Vara do Trabalho de Curitiba, não chegou a um acordo entre as partes e o caso segue sem definição. A juíza Simone Galan de Figueiredo suspendeu a liminar que tinha concedido para o atacante jogar pelo São Paulo.

Com isso, volta a valer a primeira liminar conseguida pelo Atlético, que obriga o São Paulo pagar uma multa de R$ 72 mil, caso o jogador não se apresente ao Furacão. No entanto, os representantes do Rubro-Negro afirmaram que o jogador não precisa se apresentar ao Atlético em 24 horas. Basta o atleta não disputar partidas pelo São Paulo e nem treinar que a multa não será cobrada.

A decisão da juíza impede o atacante de jogar neste fim de semana, mas ela vai reavaliar a liminar e na segunda-feira dará uma resposta. Na mesma data, provavelmente, será convocada uma outra audiência conciliatória.

Aloísio, que chegou escoltado pela polícia nesta sexta-feira para prestar depoimento e viu vários torcedores do Atlético protestando, afirmou que assinou dois contratos um com o Rubro-Negro e outro com o São Paulo. "Com isso, ele se tornou um réu confesso. Para o Atlético, achei que o resultado da audiência foi boa", afirmou o advogado do Rubro-Nebro, Marcos Malucelli.

Pelo lado do São Paulo, a decisão foi aceita com naturalidade. "A juíza precisa de tempo para analisar toda a documentação apresentada pela defesa e pelo Atlético, para depois deliberar sobre o caso. Na segunda-feira ela vai tomar uma decisão e veremos como vamos atuar. Ainda está tudo em aberto", explicou o advogado que representa o São Paulo, Fernando Barrionuevo.

O jogador

O atacante, em entrevista à Rádio Banda B, afirmou que não está magoado com os torcedores atleticanos, mas sim com o presidente do clube. "Fiquei esperando o Petraglia confirmar que tinha pago os meus direitos ao Rubin, mas o time russo disse que isso não aconteceu. Os torcedores não sabem o que está acontecendo e eles têm o direito de reclamar. Não guardo mágoas do Atlético", afirmou Aloísio que aguarda a solução do impasse.

"Espero que isso se resolva logo", afirmou. No entanto, pelo que se viu até aqui, muitas liminares e documentos devem aparecer e antes da metade do ano dificilmente a situação esteja resolvida.

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