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Depois de muita conversa, a chapa Revolução Tricolor resolveu unir forças com a atual diretoria e foi confirmada na manhã desta quinta-feira que uma aliança na eleição do Paraná Clube, marcada para 11 de ano novembro.

A composição, por enquanto, não abrange as chapasAlternativa Paraná Forte, liderada pelo ex-presidente, José Carlos de Miranda, e o grupo Coração Paranista, de José Alves Machado.

A nova chapa terá Aquilino Romani, atual vice de Aurival Correia, como candidato à presidência. O ex-presidente Aramis Tissot, que liderava a chapa Revolução Tricolor, será candidato a vice. Além dele, compõe o grupo o atual vice-financeiro do clube, Waldomiro Gayer Neto. Leia na íntegra o comunicado oficial publicado no site do Paraná Clube:

O Paraná Clube demonstra, mais uma vez, sua grandeza no processo político para a escolha da futura Diretoria. Após algumas reuniões, firmou-se a sustentabilidade política da proposta "REVOLUÇÃO TRICOLOR", com a indicação dos nomes de AQUILINO ROMANI, como candidato a Presidente, ARAMIS TISSOT, candidato a 1º Vice-Presidente e WALDOMIRO GAYER NETO, para a 2ª Vice-Presidência. Essa composição conta com o integral apoio do Grupo criador da proposta "Revolução Tricolor", dos ex-Presidentes do Clube Diretor e ex-Presidentes dos Conselhos Deliberativo e Normativo. Todos os membros do Conselho Diretor atual apoiam integralmente e se comprometem com os trabalhos dessa vitoriosa composição. Também a Mesa Diretora do Conselho Deliberativo hipoteca sua solidariedade com essa composição, voltados à realização de um novo projeto envolvendo os seguimentos do Futebol e Clube Social.

Opositores mantêm candidaturas

Procurados pela reportagem da Gazeta do Povo, José Carlos de Miranda e José Alves Machado disseram que vão manter as suas candidaturas, mesmo com a forte aliança anunciada nesta quinta-feira.

Por se considerar a primeira pessoa a lembrar que Aquilino Romani seria um nome que agradaria tanto representantes da Revolução Tricolor, como membros da atual gestão, José Carlos de Miranda não concorda com a inclusão de Waldomiro Gayer Neto na chapa. Segundo ele, o combinado era de que o cargo de segundo vice ficaria com um dos aliados do ex-presidente. "Poderia ser um dos nossos. Poderia ser o Daor( de Oliveira) ou o Zé (José Domingos). Não entendi, pois ontem (quarta) mesmo conversei com o Aquilino e o combinado era esperar mais uns dias para anunciar a união de forças", garante Miranda.

O líder da chapa Coração Paranista, José Alves Machado, disse que foi procurado, na manhã desta quinta-feira, pelo presidente do Conselho Deliberativo do clube, Benedito Gomes Barboza, para abrir caminho para uma possível composição e formação de uma chapa única. "Poderíamos fazer uma composição, mas chegaram todas as minhas propagandas, camisetas e adesivos. A campanha está nas ruas. Como vou explicar aos oposicionistas que me apóiam que vou desistir? Não posso. Iam falar que eu me vendi. Fui procurado tarde demais", explica o candidato.

Porém, os dois candidatos admitem a força da nova chapa. "Juntos podem fazer um bom trabalho. O Aurival sabe que não pode fazer loucuras e o pessoal do Aramis percebeu que não tem como separar futebol do social, como eles pensavam no primeiro momento", comenta Miranda.

José Alves Machado diz que as chances de triunfo na eleição reduziram consideravelmente com a aliança, mas, se eleito, não abrirá mão do apoio do grupo. "São pessoas com experiência, por isso acredito na capacidade de todos eles. Se vencerem, farão um bom trabalho", diz o candidato. Procurados pela reportagem, os representantes do grupo de Aramis Tissot e Aurival Correia não atenderam às ligações.

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