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Pé de coelho - Se ele não sofrer gol hoje, o Coritiba dá um gigantesco passo rumo ao título do Estadual. Superstição não falta para Edson Bastos assumir essa responsabilidade. O goleiro garante que sempre – em treinos e jogos – usa uma camiseta com a estampa do filho por baixo do uniforme para dar sorte. Logo, se funcionar no Atletiba de hoje, o pequeno Nicholas, de apenas 3 anos, merece parte do bicho | Antonio Costa/ Gazeta do Povo
Pé de coelho - Se ele não sofrer gol hoje, o Coritiba dá um gigantesco passo rumo ao título do Estadual. Superstição não falta para Edson Bastos assumir essa responsabilidade. O goleiro garante que sempre – em treinos e jogos – usa uma camiseta com a estampa do filho por baixo do uniforme para dar sorte. Logo, se funcionar no Atletiba de hoje, o pequeno Nicholas, de apenas 3 anos, merece parte do bicho| Foto: Antonio Costa/ Gazeta do Povo

Os vídeos

Aos saudosistas dos duelos entre Atlético e Coritiba, dois vídeos sobre o clássico. O primeiro ficou famoso pelo cai-cai alviverde, em 1986 – cha­­ma­­do de "Atletiba das Faixas". O segundo lembra o tempo romântico do duelo.

http://www.youtube.com/watch?v=i0S6mTvR4t8

http://www.youtube.com/watch?v=_r5c3ixzybw

Entrevista

João Frumento, presidente do Rio Branco.

Como um clube eliminado na 1ª fase, é o caso do Rio Branco, avalia financeiramente o Estadual?

É muito difícil para um clube fora da capital apresentar um resultado rentável. E olha que nós, em Paranaguá, temos uma estrutura de torcida melhor que o Engenheiro Beltrão, Corinthians-PR e Iraty. Caso de sucesso, com essa realidade, apenas o Operário. Com a nossa campanha (10º colocado), difícil ter qualquer rentabilidade.

Qual foi o seu prejuízo?

Graças a Deus, R$ 75 mil. Um valor que pode ser equalizado. Paguei os jogadores na sexta-feira e tenho apenas uma conta de hotel e restaurante para sanar. Eu faço até um desafio. Atlético e Coritiba querem cotas melhores de televisão e até discutiram isso na eleição do Clube dos 13, não? Então, vamos fazer o mesmo no Paranaense de 2011. Não é possível que 50% da receita total de tevê vá para os times da capital e a outra metade é rateada entre 11 clubes.

O Rio Branco, no máximo, entraria em oitavo, jogando todas fora. Valeria a pena?

Tirou da gente uma oportunidade de vaga na Copa do Brasil. Porém é complicado. Essa fórmula foi fechada pelos clubes com descaso. Vamos carregar esse peso. Agora, sem dúvida, seria mais difícil no aspecto financeiro jogar a segunda fase.

Seu clube tem 97 anos e tradição no estado. Como o sr. vê o futuro a curto prazo?

Nosso calendário em 2010 se limita ao sub-18 do Paranaense. Em setembro haverá eleição, e deixo o clube. Deixo, mas na Primeira Divisão do estado.

A torcida organizada Ultras, do Atlético, afirma que repassou a órgãos competentes suas solicitações e indicações de pontos críticos para a segurança do clássico. Diz a facção: "É público e notório que terminais como Santa Cândida, Cabral, Sítio Cercado, Pinheirinho, Capão da Imbuia, Campo Comprido e Centenário são sempre problemáticos, além de estações-tubo como a Maria Clara."

Área de risco

A Ultras teria feito outro alerta, na condição de conhe­­cedora dos fatos: "Ressaltamos a importância de um efetivo maior de policiais na região sul da cidade, onde (em locais já conhecidos) há depredação de ônibus."

Outro precavido

Papagaio, presidente da Império Alviverde, diz ter feito algo semelhante, alertando as zonas de risco às autoridades públicas. Entre outros, teria ele destacado o problema crônico da linha de ônibus do Caiuá, que sempre é alvo de vandalismo quando cruza a região da Arena.

Sobreaviso

A Federação Paranaense de Futebol (FPF) deixará o troféu do Estadual guardado na sede da entidade, no bairro Taru­­mã, durante o Atletiba desta tarde. Caso o Coritiba con­­quiste o título, a taça será então levada ao Couto Pereira e a entrega, feita de imediato aos jogadores.

Saldo do centenário

As contas de 2009 do Coritiba serão avaliadas pelo Conselho Deliberativo no dia 26/4. Após o levantamento de uma au­­ditoria contratada, o balan­­cete passará pelo Conselho Fiscal, que dará um parecer sobre os números. Internamente, há uma expectativa extra para ver os gastos no ano do centenário.

Diplomacia

Omar Akel, presidente do De­­li­­berativo alviverde, explicou à coluna que não lembra na história do clube de o balanço anual ser reprovado. Disse que normalmente a área Fiscal – caso encontre equívocos – "recomenda providências formais".

Bandeira

A FPF espera colocar no calendário nacional da CBF, a partir de 2011, a Copa do Brasil sub-15. O evento, que vai chegar à nona edição em julho, seria, assim, uma espécie de Brasileirinho na categoria infantil.

Pato vivo

O Pato Branco chegou a cogitar a hipótese de não dis­­putar a Segundona paranaen­­se por falta de dinheiro. Vol­­tou atrás. Com um orçamento próximo de R$ 50 mil, o clube garantiu presença. Uma rede de eletrodomésticos, uma faculdade e um consórcio ajudam a bancar o time de futebol.

Futebol é caro

Campeão da Terceirona, o Pato Branco espera que o público também ajude. O clube acha crucial que a bilheteria banque as despesas com viagem, bicho para os jogadores e, sobretudo, as taxas da FPF. "Com a Federação gastamos R$ 5 mil por jogo. São dois por mês, então R$ 10 mil."

Fator Vasco

O Corinthians-PR obteve um resultado expressivo de mídia no confronto com o Vasco. No total, 110 jor­­nalistas se cre­­denciaram para o jogo de quar­­ta-feira. Em alguns con­­frontos do Estadual (como mandante) o clube do Barigui não alcançou 10% disso.

Arma paranista

De acordo com o Corinthians-PR, duas coisas pesaram na escolha da Vila Capanema para abrigar o duelo da Copa do Brasil. 1) É mais barato o aluguel. 2) O gramado ruim atrapalharia o Vasco, so­­bretudo os ha­­bilidosos Philippe Couti­­nho e Carlos Alberto.

Paizão

Afonso Víctor de Oliveira, presidente da Comissão de Arbitragem da FPF, admite que torce mais para o filho Júlio (narrador de futebol do canal PFC) durante as partidas do Estadual do que para os árbitros. "Filho narrando é pior do que filho jogando ou apitando", diz.

Quero mais

O Palmeiras ofertou ao Paraná um contrato para o empréstimo de Vinícius, Élvis e Diego Alemão (três promessas do Tricolor). A cessão tinha uma cláusula com direito de compra por parte dos paulistas. A diretoria paranista recusou. Motivo: pouco dinheiro.

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