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Weggis, Suíça – Ao entrar em campo para enfrentar o desconhecido combinado armado pelo FC Lucerna , a seleção brasileira estará mantendo a tradição de evitar grandes duelos às vésperas da Copa. Não são poucos, ao longo da história, os exemplos como o que será vivido hoje.

A partida desta tarde (noite na Europa) faz parte do pacote comercial que a Kentaro, agência de marketing esportivo, negociou com a CBF. Todo o lucro do quase treino – como os 31 mil ingressos vendidos e direito de transmissão – ficam para a empresa.

No retrospecto da fase pré-Mundial, desde 1950 existe o hábito de escolher rivais de terceiro escalão. Em 1966, na preparação para o torneio realizado na Inglaterra, os três últimos adversários antes da estréia eram agremiações suecas. O Brasil bateu o Atvidaberg (por 8 a 2), AIK (4 a 2) e Malmoe (3 a 1).

O time que viria a ganhar o tri em 70 também se deparou com molezas. Passou fácil por todos: Combinado de Guadalajara (3 a 0), Combinado de Leon (5 a 2) e Irapuato (3 a 0). A partir daí, os convites foram ficando cada vez mais sem critério.

Na preparação para 74, por exemplo, o Brasil chegou a enfrentar a seleção do sudoeste da Alemanha Ocidental. E o jogo foi difícil, com vitória brasileira por 3 a 2. Na mesma época, sob a batuta de Zagallo, o país encarou a Seleção da Basiléia – e fez 5 a 2 no mesmo estádio, agora totalmente remodelado, em que joga hoje contra o frágil Lucerna.

Depois de tanto se arriscar, veio o vexame. Na fase de trabalho para a edição de 90, o time de Lazaroni perdeu por 1 a 0 para os semiprofissionais da Úmbria, gol de Artístico. (RF)

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