Um lance polêmico nos acréscimos do jogo entre Bahrein e Trinidad Tobago, disputado nesta quarta-feira, em Manama, no país árabe, pela repescagem para a Copa de 2006, virou recurso para tentar a anulação do jogo por parte de dirigentes do Bahrein.
Os dirigentes do Bahrein querem apelar na Fifa, alegando que o árbitro colombiano Oscar Ruíz anulou um gol legal já nos acréscimos do jogo em que Trinidad e Tobago venceu por 1 a 0 e garantiu sua inédita classificação para a Copa do Mundo.
Aos 46 minutos do segundo tempo, o goleiro Jack, de Trinidad, preparava para recolocar a bola em jogo. Quando ele soltou a bola no ar para chutar, o atacante Ala'a Hubail tomou a bola e tocou para a rede, no que seria o gol de empate e que levaria o jogo para prorrogação. Mas Oscar Ruíz considerou lance perigoso e deu falta contra os asiáticos.
Segundo o Diretor de Comunicações da Fifa, Markus Siegler, a entidade vai esperar o protesto oficial, mas explicou que ele só será avaliado se os dirigentes de Bahrein tiverem feito o protesto imediatamente ao árbitro e ao delegado da partida.
Se a Fifa aceitar o protesto de Bahrein e anular o jogo, não será o primeiro caso nestas Eliminatórias. Na repescagem asiática entre o próprio Bahrein e o Uzbesquistão, o primeiro jogo, disputado no Uzbesquistão foi anulado por causa de um erro do árbitro. Os uzbeques venciam por 1 a 0, quando o árbitro japonês Yoshida marcou pênalti para o time da casa. Djepanov converteu, mas o Yoshida anulou, alegando invasão de área dos jogadores do Uzbesquistão.
Para surpresa de todos, em vez de mandar repetir a cobrança o árbitro japonês deu falta a favor do Bahrein. Sem alternativa diante da irregularidade, a Fifa remarcou o jogo.
Na repetição, o Bahrein segurou os donos da casa e saiu com um empate de 1 a 1, depois com novo empate, agora, por 0 a 0, os bahrenitas asseguraram o direito para enfrentar Trinidad na luta por uma vaga na Copa da Alemanha.
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