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Dos 14 novos jogadores do Paraná, 8 nasceram na Bahia ou no interior paulista, o que mescla ainda mais os sotaques na Vila Capanema, antes dominada por atletas paranaenses. Dos 18 remanescentes da equipe que disputou a Segundona, 10 são nascidos no estado do Paraná.

Os paulista que chegam ao time são os atacantes Wellington Silva e Peterson, o goleiro Felipe e o zagueiro Elton. O interior de São Paulo é um mercado de jogadores já bem conhecido e explorado não só pelo Tricolor, mas por todos os times paranaenses.

Tanta procura por jogadores do estado vizinho amplia a busca por atletas em regiões mais distantes. O Paraná Clube desta temporada traz das terras de Dorival Caymmi o meia Lenílson, o volante Edimar, o meia Gedeon e o lateral-esquerdo Edu Silva.

Os reforços baianos experimentam em Curitiba um verão que alterna dias ensolarados e dias frios e chuvosos. "Saí de um calor de 35°C em Salvador e ainda estou me acostumando", afirmou o atacante Lenílson, para quem a adaptação com o clima será a mais trabalhosa.

Para os outros atletas, acostumar-se aos novos hábitos (inclusive alimentares) será tarefa mais árdua do que às baixas temperaturas. "O frio não preocupa, não. Já joguei na Áustria e peguei -10°C", disse Gedeon, nascido em Ilhéus.

O meia destaca que os times do Sul do país aprenderam a prestar mais atenção no desempenho dos baianos. "Há aquela fama de que baiano é preguiçoso, mas não. É trabalhador, por isso que estamos chegando a todo o Brasil", brincou.

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