• Carregando...
O atacante Roger dribla o goleiro Giovanni para marcar o gol da vitória do Atlético sobre o xará mineiro | Hugo Harada/Gazeta do Povo
O atacante Roger dribla o goleiro Giovanni para marcar o gol da vitória do Atlético sobre o xará mineiro| Foto: Hugo Harada/Gazeta do Povo

Paulo Baier ainda não anotou seu centésimo gol em Brasileiros de pontos corridos, mas certamente não vai reclamar da noite que viveu ontem, na Vila Capanema. Com um genial passe de calcanhar aos 40 minutos do segundo tempo, o meia colocou o atacante Roger na cara do gol para concluir a vitória por 1 a 0 sobre o Atlético-MG. Antes de a bola rolar, o Maestro já havia comemorado a renovação de contrato por um ano, que o permite encerrar a carreira no Atlético. Custo-benefício imediato.

"Quero agradecer o apelo do torcedor que conseguiu convencer o nosso presidente. Agradecer também o presidente que teve a humildade de reconhecer que sou importante dentro do grupo", desabafou o jogador, que completa 39 anos no dia 25 de outubro.

A ‘paz’ entre Baier e Petraglia foi selada durante a tarde de ontem. O empresário do atleta, Neco Cirne, se reuniu com o dirigente para conversar sobre a situação do zagueiro Manoel, que tem contrato até dezembro 2015.

O caso do defensor, no entanto, ficou em segundo plano. O presidente atleticano reviu sua posição – ele havia afirmado que não estenderia o vínculo e até chegou a questionar o legado do veterano no clube – e acertou as arestas com o representante.

Depois, por telefone, Petraglia conversou com Baier, que estava na concentração. No longo papo, o cartola reconheceu que a torcida teve papel fundamental para a permanência do meia no CT do Caju. "Ele falou que era a torcida quem mandava, não ele", disse Cirne, que revelou que além do novo acordo, o Maestro ganhou uma valorização. "Ele ofereceu o que o Paulo merece", emendou, lembrando que o meia reduziu seus vencimentos em um terço para jogar a atual temporada pelo clube.

Garantido no clube que defende desde junho de 2009, Baier provou pela nona vez no Nacional – com gol ou assistência – que é decisivo. O Atlético teve muito trabalho contra o Galo, que não contou com seis titulares, e dependeu de pelo menos quatro boas defesas de Weverton para segurar o placar até a metade do segundo tempo.

Após a expulsão de Alecsandro (27/2.º), a pressão rubro-negra aumentou e o até então discreto camisa 30 apareceu. Com um toque, colocou a equipe na terceira colocação, com 51 pontos, a quatro vitórias da Libertadores.

"Estamos em um caminho muito bom, com muito empenho e dedicação. O elenco comprou a ideia do Mancini. Estou feliz da vida", fechou o gaúcho, que, suspenso, não joga contra o Goiás, domingo, no Serra Dourada.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]