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Maringá – O discurso do técnico Luiz Carlos Barbieri e dos jogadores do Paraná após as vitórias nos primeiros jogos das semifinais e quartas-de-final é repetido na decisão. O 3 a 0 sobre a Adap foi celebrado como uma vantagem considerável, mas não foi capaz de fazer ninguém comemorar o título por antecipação.

A empolgação, proibida por Barbieri, se explica em sua eterna insatisfação. Aos berros com cada chance perdida, mesmo no indiscutível resultado do Willie Davids, o técnico deu um show à parte.

Os gestos e broncas não perdoavam ninguém e não aceitavam desculpas. Até quando o atacante Jeffe se aproximou do banco se queixando de contusão, não escapou da ira do chefe. A pior mesmo quem levou foi o boné da sorte – que Barbieri está utilizando desde o início do campeonato. Mais uma vez, o amuleto foi diversas vezes atirado no chão.

"Agora o boné se arrebentou de vez. Mas mesmo que fique só a aba vou usá-lo no domingo", revelou. "É uma surpresa conseguir um placar elástico em decisão. Quem estiver de salto alto vou cortar", ameaçou.

Como a conquista está muito próxima, também sobram espaços para elogios à equipe. "O primeiro tempo foi ótimo. Jogamos no campo do adversário e o grupo está de parabéns", avaliou.

O centroavante Leonardo, destaque da partida com dois gols, lamentou não poder mais brigar pela artilharia – o camisa 9 chegou a 11 gols, enquanto Leandro do Iraty tem 18.

"No começo do ano demorei para entrar em forma. Não há como alcançá-lo. Mas meu time está chegando e estou feliz", disse ele, que ainda teve um gol mal anulado ontem. (CEV e RL)

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