Barrados não escondem dor-de-cotovelo

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Dortmund – Os jogadores barrados por Carlos Alberto Parreira não esconderam ontem a insatisfação com a reserva. Depois da vitória por 4 a 1 da seleção em cima do Japão, muitos deles evitaram entrevistas ou foram arredios.

O sempre falastrão Roberto Carlos, substituído pelo lateral-esquerdo Gilberto (autor do terceiro gol), soltou irritado, ao ser chamado para falar. "O que eu vou dizer? Não joguei." O titular nos dois primeiros jogos estranhamente foi retirado, pois não estava pendurado com cartão amarelo.

Questionado, em seguida, sobre Gana manteve o estilo agressivo. "Não sei... Não vi." Depois, não quis comentar a evolução do time. "Isso é tudo mentira. Fizemos apenas o nosso trabalho, não podemos entrar na onda da imprensa e ficar eufórico", desdenhou.

Adriano sequer parou na zona mista, área percorrida pelos jogadores com a presença dos repórteres. O atacante foi chamado para falar inúmeras vezes, mas se recusou, passando reto com fones no ouvido e olhando para o chão.

O capitão Cafu, que deixou de bater o recorde de partidas pela seleção em Copas assim como adiou o sonho de se tornar o jogador com mais vitórias na história do torneio, também não atendeu os jornalistas.

A exceção acabou sendo o volante Emerson. Depois de insistentes pedidos, o jogador da Juventus decidiu responder as perguntas. Estava visivelmente inquieto.