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O pagode com Arlindo Cruz acontece na quinta | Reprodução www.tcvultura.com.br/bembrasil
O pagode com Arlindo Cruz acontece na quinta| Foto: Reprodução www.tcvultura.com.br/bembrasil

Em duas passagens pelo Coritiba, o goleiro Jairo fechou a meta alviverde entre as décadas de 70 e 80. Único camisa 1 negro a ter destaque no Couto Pereira, Jairo participou das duas principais conquistas da história do clube – o Torneio do Povo, em 1973, como titular, e o Brasileiro de 1985, como reserva de Rafael.

Mais de 20 anos depois, um outro arqueiro negro tenta conquistar seu espaço no Alto da Glória. Édson Bastos, 27 anos, carrega a experiência de ter disputado cinco Brasileiros da Série A (quatro pelo Figueirense e um pelo Fortaleza) para tentar devolver o Coxa à elite.

A chance de poder ser um novo Jairo motiva o jogador. Ainda mais porque de alguns anos para cá, Bastos não vê preconceito no futebol. Entre os goleiros negros, cita Dida – campeão europeu pelo Milan – como maior exemplo.

"Admiro o Dida pela frieza embaixo do gol. Um goleiro tem de conseguir ser o mais tranqüilo possível", explica. "Até alguns anos atrás eram poucos goleiros negros. Havia preconceito, que graças a Deus acabou", celebra ele, que é natural de Foz do Iguaçu e se diz torcedor coxa-branca desde a infância.

"Também tem o Hélton (do Porto e da seleção brasileira), o Flávio (do Paraná) e o Jeférson (ex-Cruzeiro e Botafogo, hoje em Portugal)", lembra.

A partida contra o Remo na sexta-feira, foi a quarta de Bastos como titular. Na primeira parte do ano, ele foi campeão do interior paulista pelo Guaratinguetá.

Mesmo assim, a condição de assumir a titularidade logo que chegou não foi tão simples como se imagina. A disputa com Vanderlei, maior destaque do Paranavaí, atual Campeão Paranaense, promete ser acirrada durante toda a campanha.

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