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Gênio - Gilberto Pereira | Giuliano Gomes/ Gazeta do Povo
Gênio - Gilberto Pereira| Foto: Giuliano Gomes/ Gazeta do Povo
  • Professor Pardal - Elói Krüger
  • Operário-padrão - Chico
  • Peladeiro - Alex Mineiro

A forma como se classificaram para as oitavas de final da Liber­­ta­­dores foi bem diferente – o Corinthians como melhor time da primeira fase e o Fla­­mengo no sufoco, pegando a última vaga entre os segundos colocados. Mas os dois gigantes que se enfrentam amanhã, no Mara­­canã, e na próxima semana, em São Paulo, jogam com esquemas táticos bem parecidos. Ape­­sar da troca de técnico no Rubro-Negro carioca, o interino Rogério Lourenço não pretende mudar de cara a formação que era usada por Andrade.

Com algumas variações de posicionamento, ambos possuem uma linha de quatro defensores – com laterais que gostam de apoiar –, três volantes, um meia armador e dois atacantes. Ocupando espaços parecidos em campo, a tendência é de vá­­rios duelos individuais, como mostra o campo ao lado.

Eles devem se intensificar no meio de campo. Primeiro vo­­lan­­te corintiano, Ralf ganhará do técnico Mano Menezes a responsabilidade de marcar o meia flamenguista escolhido por Lourenço, Michael ou Pet­­kovic. Do outro lado, Maldo­­na­­do pegará Danilo.

Os outros encontros serão en­­tre volantes: Jucilei contra Rô­­mulo ou Toró e Elias versus Williams. Os dois últimos mais ofensivos. O corintiano frequentemente assume a função de segundo armador da equipe, enquanto o flamenguista se torna boa opção de ataque aberto pela direita.

A diferença ofensiva está em Dentinho, do Timão. Ele é o atacante que mais se mexe, caindo pelos dois lados e voltando para buscar a bola. Pesadão, Ro­­nal­­do fica sempre próximo à área. Do outro lado, Vágner Lo­­­ve faz a função de segundo atacante, com menos mobilidade, porém mais capacidade de finalização. Adriano é o pesadão. Características que terão de ser assimiladas pelas duplas de zaga, David e Ronaldo An­­gelim, no time carioca; Chicão e William, no carioca.

O último embate será pelas alas. Volante deslocado para a lateral direita, Moacir, do Co­­rin­­thians, é o com maior capa­­ci­­­­dade de marcação, mas a menor qualidade no apoio. Ele enfrentará Juan, de estilo inverso. Do outro lado, tanto Ro­­ber­­to Carlos como Léo Moura preferem o ataque.

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Gênio

Gilberto Pereira (Foto ao lado)

Levou o time de garotos do Iraty, sem sustos, ao título do interior. O terceiro lugar ainda valeu uma vaga na Copa do Brasil de 2011. No ano passado havia sido quarto com o Nacional de Rolândia.

Professor Pardal

Elói Krüger (Foto 1)

Mesmo com o goleiro Veloso lesionado, o técnico do Cascavel fez duas substituições no intervalo. Quando o camisa 1 pediu para sair, no segundo tempo, o obrigou a ficar em campo, preferindo trocar outro contundido.

Operário-padrão

Chico (Foto 2)

Jogou a maior parte do campeonato como zagueiro. Domingo, contra o Iraty, foi um dos poucos titulares atletica­­nos, atuando como volante. Volun­­tarioso, chamou a res­­pon­­­­sabi­­lidade na marcação e na saída de bola.

Peladeiro

Alex Mineiro (Foto 3)

Fora de ritmo, o atacante já havia decepcionado contra Coritiba e Palmeiras. A expectativa era de que se sobressaísse ao enfrentar o Iraty. Mas foi mal novamente, mostrando lentidão e cansaço.

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