A Ambev está entrando na Justiça contra o Coritiba e o Atlético por causa do acordo assinado entre os clubes e a Coca-Cola. O Rubro-Negro já tinha um pré-contrato e o Coxa, pior, havia firmado negócio com a cervejaria. No caso do Furacão, a Ambev pede apenas uma indenização de R$ 170 mil, que a Coca já teria aceitado pagar. O contrato com a Ambev seria de R$ 3 milhões por cinco anos. E o fechado com a Coca-Cola é de R$ 5 mi por cinco anos.
Para poucos...
Não mais do que 70 paranaenses devem acompanhar in loco com bilhetes na mão a Copa do Mundo da África do Sul. O número não chega à metade dos que foram ao torneio da Alemanha, em 2006.
...Muito poucos
"São três fatores que levam a isso: o preconceito do turista, por desconhecimento, com a África; os valores cobrados; e o frio", conta André Macias, proprietário da agência de viagem credenciada pela Fifa no estado. O pacote mais barato, com passagem aérea, hospedagem e dois jogos, custa US$ 5 mil.
Pela tevê
No total, 25% dos ingressos para a Copa estão encalhados (cerca de 800 mil bilhetes). Grande parte das entradas que estavam sendo comercializadas na Europa e outros continentes já foi devolvida para que sejam vendidas aos sul-africanos, por preços mais baixos.
Conta da Copa
A Assembleia aprovou o pedido do governo estadual para abrir um financiamento de R$ 229,5 milhões (valor orçado para infraestrutura do Mundial 2014) na Caixa Econômica. Caberá ao estado incrementar com 5% do empréstimo (R$ 11,5 mi), além de bancar custos de desapropriação, estudos e projetos.
Lados opostos
A eleição do Clube dos 13 escancarou a divergência entre Atlético e Coritiba. Enquanto o primeiro já manifestou publicamente o voto em Fábio Koff (situação), o segundo está inclinado a ajudar Kleber Leite, candidato apoiado pela CBF e Federação.
O opositor
Mário Celso Petraglia, que agora critica abertamente a gestão Malucelli via Twitter, considerou um erro apoiar quem prejudicou o clube no rateio das cotas do pay-per-view. "O que os gaúchos nos deram nestes anos de presidência do C13? Eu respondo: traições!", escreveu.
Tapete puxado
Como reza o costume, o Paranaense está nas mãos do tapetão. Nesta semana, o Tribunal de Justiça Desportiva abriu o processo para analisar o pedido de defesa do Engenheiro Beltrão sobre o WO. Diante disso, à luz da lei, a 1ª fase não poderia ser homologada pela Federação.
Um é pouco
Mesmo assim, a entidade, através de um ato administrativo, fechou a fase classificatória. O Toledo, que também abriu um processo pedindo a impugnação do jogo com Engenheiro, considerou o ato um absurdo, pois briga no tribunal para evitar o rebaixamento no campo.
Doente do pé
O erro estaria no fato de a FPF não ter se planejado para possíveis rolos. Ela iniciou a segunda fase quatro dias após o término da primeira. "Deveria esperar uma semana para ver se havia pedidos no TJD. Agora, preferiram folgar no carnaval e deixaram o torneio sem datas", diz um dirigente.
Três dezenas
O Corinthians-PR chegou a vender 30 ingressos a R$ 30 cada para o jogo com Engenheiro Beltrão, clube que não compareceu para a partida. Arrecadou R$ 900, mas amargou R$ 4.292 de despesas. Prejuízo de R$ 3.392. Pelo borderô oficial, não houve ressarcimento a quem pagou o bilhete.
Será?
Sem alarde, o Paraná começa a apostar no atacante Dieguinho, 17 anos. Mesmo com idade de juvenil, o garoto agradou ao técnico Marcelo Oliveira e até já foi chamado para treinar com os profissionais. É a aposta do clube para 2011.
O bode
Cada vez mais a diretoria do Coritiba põe na conta de Marcelinho Paraíba o fracasso no ano do centenário. Dizem que ele não agregava nada ao grupo, ganhava muito e ainda gostava da noite. O São Paulo também já está insatisfeito com o loiro, considerado a pior contratação de 2010.
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O site
Os vídeos
A Pepsi caprichou no comercial para a Copa da África. Uma pelada divertida entre alguns dos astros do evento. (1ª opção). Já o Vasco lançou uma campanha inusitada para os torcedores tatuarem a cruz templária.
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Entrevista
Aramis Tissot, vice-presidente de futebol do Paraná.
Houve diferença na política do futebol dos anos 90, quando o senhor foi presidente do clube, para agora?
Veja bem, é diferente. Na minha gestão, eu deixei um time montado para o Darci Piana (seu sucessor na presidência). Ele contratou apenas um goleiro e foi campeão brasileiro (em 1992). Não vou falar do clube, pois o meu negócio é a bola. Vivo futebol. Havia naquela época uma base, uma política estratégica bem definida. Hoje, não. Infelizmente, o Paraná não tem estrutura. Estamos justamente trabalhando pela reestrutura.
Qual o motivo levou a isso? A Lei Pelé, por exemplo?
A legislação, claro, nos prejudicou bastante. Mas considero apenas o aspecto final. O problema mesmo é financeiro.
A rotina do futebol também mudou, não? Dizem que o senhor até desliga o celular para fugir da imprensa e empresários...
Não tenho sossego mesmo. Nem em casa. Eu chego em casa e desligo, sem dó. Acho um absurdo ser incomodado no momento que estou com a minha família. Logo ela que foi contra a minha volta ao futebol. Seria um desrespeito. Mas não estou dizendo que os empresários me incomodam, não coloque isso... Eu sou amador, sem salário, faço o meu trabalho por gostar do clube. Então é justo ter esse momento de paz.
O seu trabalho de reestruturação já deu algum resultado?
Evoluiu bastante, sim. Só não conseguimos ajustar tudo por causa dos problemas financeiros.
O Paraná vai contratar jogador do mercado paulista?
Também. Só não vou dizer o nome porque eles estão atuando ainda e seria uma falta de respeito. No total, vamos trazer sete atletas.
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