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Especialmente para a seleção brasileira. Não é posto de gasolina e nem restaurante, mas, agora sob nova direção. A dupla Felipão e Parreira é depositária de muita esperança. Ambos são competentes. Estavam um pouco desanimados com o futebol do país. Parreira sem trabalho em clube e Luiz Felipe Scolari completamente desconcertado com o ridículo time do Palmeiras, campeão da Copa do Brasil graças aos danos causados ao Coritiba por más arbitragens e rebaixado para a Série B do Brasileiro.

No ano que vem os dois podem recuperar o entusiasmo pessoal e embalar junto com a seleção. A Copa das Confederações é uma competição internacional valorizada. Não considero o Brasil favorito. O privilégio do favoritismo é da Espanha. Lá está o melhor futebol do mundo na visão do colunista.

Não se pense que a nova comissão técnica brasileira fará milagres. Impossível. Nosso momento não é bom. Razão clara para a declaração de Felipão ao admitir convocação de jogadores mais rodados. Exemplo explícito: Ronaldinho Gaúcho. Seleção nacional precisa, sempre, contar com os melhores jogadores do momento. Ronaldinho mudou a cara do seu futebol ao se transferir para o Atlético Mineiro. Recuperou a autoestima. Quando o profissional, de operário a jogador de futebol, é bem tratado, trabalha com competência, ânimo e empenho.

As competições de curta duração, como a Copa das Confederações e o Campeonato Mundial, são inadequadas para experiências. A escolha deve obedecer o critério da convicção plena dos selecionadores. Nada de apostas duvidosas. Jogador lesionado, por hipótese, não deve ser recuperado no curto espaço de tempo da competição. Já conhecemos esse filme protagonizado por Romário quando foi cortado e ficou inconformado. Na opinião do colunista o Brasil tem dois jogadores com lugar certo na seleção nacional: Neymar e Lucas.

Felicidade aos leitores

Como esta é a última coluna do ano (férias fazem bem à saúde) quero desejar aos leitores tudo o que há de melhor em 2013. Como não cultivo rancor, até aos que dizem ser meus desafetos, desejo a mesma coisa, acrescentando que educação cabe de forma exemplar em qualquer tipo de manifestação. No ano que se encerra logo mais marquei minha posição contrária à Copa do Mundo na atual circunstância brasileira e ao uso abusivo do dinheiro público em todas as obras em estádios faraônicos, sem exceção.

Opinião é para quem tem o que dizer, a favor ou contra. Sempre respeitei pensamentos divergentes e jamais fui deseducado com os contrários. Aos que concordaram com as posições que assumi, agradeço pelo estímulo. Foram tantas manifestações, sem encomenda do colunista, que me levaram ao forte sentimento da emoção e à segurança de que o Brasil precisa de vozes críticas.

No regime democrático que vivemos, os brasileiros estão escancarando o direito de até defender manifestação de apoio aos mensaleiros. Liberdade de expressão, patrimônio dos viventes das sociedades livres do arbítrio e da opressão.

Boa sorte ao Corinthians no Mundial de Clubes e ao São Paulo finalista da Sul-Americana. A todos um Natal de Paz e 2013 com menos corrupção.

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