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Zé Ramalho apresenta seu novo show em Curitiba | Divulgação/Grupo Jam
Zé Ramalho apresenta seu novo show em Curitiba| Foto: Divulgação/Grupo Jam

Tudo vem sendo novidade para o Paraná na sua primeira Libertadores: ar seco do deserto do Atacama, interminável viagem de volta da Venezuela, altitude de mais de 4 mil metros na boliviana Potosí... Mas é somente a partir do jogo de hoje contra o Libertad, às 19 h, na Vila Capanema, abrindo as oitavas-de-final, que o Tricolor começará a vivenciar a parte mítica do torneio.

É nos mata-matas que se concentram a maioria das lendas em torno da competição. Histórias de pressão da torcida, disputas nos bastidores ou excesso de virilidade em campo, muito conhecidas pelo técnico Zetti, bicampeão com o São Paulo nos anos 90, mas por enquanto apenas na imaginação dos jogadores paranistas.

Entre aqueles que estarão em campo hoje, apenas o goleiro Flávio já foi tão longe na Libertadores. Ainda assim, disputou somente um confronto nacional nas oitavas da edição de 2000, quando defendia o Atlético na eliminação perante o Atlético-MG nos pênaltis.

Mas treinador e jogadores não se mostram preocupados com a falta de cancha neste tipo de disputa, mesmo contra um adversário que chegou às semifinais da competição no ano passado. "Na hora de decidir vale mais a vontade, a sabedoria, quem estiver na melhor condição técnica e física", diz Zetti.

Mas ele admite certas condições especiais na nova fase do torneio e, para que o time não sinta, se apega no que chama de "experiência de momento". "Em 2007 já tivemos a chance de jogar um mata-mata com o Cobreloa na Pré-Libertadores e também estamos no meio da fase decisiva do Paranaense. Já o Libertad chegou às semifinais há um ano", diz Zetti.

Aliás, segundo o técnico, o clube sequer se preocupou em contratar reforços acostumados a disputar fases agudas do Continental. "Priorizamos a montagem do time com atletas das características que precisávamos. Sairia caro trazer alguém com um título de Libertadores no currículo, por exemplo."

Sabendo que pressão de verdade no estádio adversário começará a encontrar nesta fase – apesar de o Libertad não ter nem de perto a torcida dos rivais Olímpia e Cerro –, Zetti fez de tudo para passar ao time a maior lição que aprendeu em duelos eliminatórios internacionais: fazer o resultado em casa.

"Temos de estar muito atentos com o regulamento. Não tomar gol na primeira partida, porque depois pode fazer a diferença, e aproveitar ao máximo as chances que aparecerem", alerta o técnico.

Ele usa como exemplo a final da Libertadores-93 entre São Paulo e Universidad Católica. Na ocasião, o time de Zetti, orientado por Telê Santana, venceu o jogo de ida por 5 a 1 em casa e pôde se dar ao luxo de perder por 2 a 0 no Chile.

- Na TV: Paraná x Libertad, às 19 h, no Sportv.

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Em CuritibaParaná x Libertad

ParanáFlávio; Léo Matos, Daniel Marques, Neguette e Egídio; Xaves, Beto, Gerson e Dinélson; Lima e Josiel. Técnico: Zetti.

LibertadGonzález; Bonet, Martinez, Barone e Balbuena; Aquino, Cáceres, Guiñazú e Osvaldo Martinez; Gamarra e López. Técnico: Sérgio Markarian.

Estádio: Vila Capanema. Horário: 19h. Árbitro: Roberto Silvera (URU). Auxiliares: Olivier Viera (URU) e Wálter Rial (URU).

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