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O técnico Bernardinho se mostrou muito tranqüilo nesta terça-feira ao responder as críticas do levantador Ricardinho, que se disse traído pelo corte da seleção brasileira de vôlei antes dos Jogos Pan-Americanos. Mesmo sem entrar em detalhes sobre o motivo da decisão, o treinador destacou que se mantém convicto de que fez a opção correta e que, se tivesse tomado uma atitude injusta, todo o grupo iria se rebelar e se colocar a favor do colega cortado.

"A minha posição é clara, com aval e o respeito dos jogadores, que entenderam que isso deveria acontecer. Não quero alimentar nada disso. Tenho a convicção de que fiz a coisa certa. Se eu tivesse feito uma coisa errada e injusta, o grupo não teria aceito. Jamais pensei em humilhar alguém, ainda mais uma pessoa tão importante como ele", disse Bernardinho, que não cogitou a possibilidade de convocar novamente o agora desafeto.

Ricardinho também critica companheiros

Mais, cedo, durante entrevista coletiva concedida em Maringá (PR), durante o lançamento do seu livro, 'Levantando a Vida', Ricardinho atacou os seus ex-colegas da seleção brasileira de vôlei, que segundo ele quebraram o pacto de irem juntos até os Jogos Olímpicos de Pequim. O jogador reclamou com os companheiros por não terem interferido no comunicado de Bernardinho sobre o corte.

"A idéia do pacto foi criada com o Giba, em 2004, que se ganhássemos o ouro olímpico, nós iríamos até Pequim. Esse pacto foi quebrado assim que eles deixaram eu sair de dentro daquela sala. A gente poderia ter resolvido ali dentro com os jogadores e a comissão técnica. Segurado uma semana a mais para que isso tudo não estivesse acontecendo", disse Ricardinho.

Ao falar sobre Bruno Rezende, filho de Bernardinho que foi convocado após seu corte, Ricardinho caiu em contradição. Primeiro, disse que Bruninho não tem um talento nato. Depois, disse que o filho do técnico é um jogador de talento. Mas depois criticou o treinador. "Ele não poderia ter exposto o filho dele dessa forma", disse Ricardinho, referindo-se às vaias que Bruninho sofreu durante alguns jogos do Pan.

O levantador disse que é possível chegar à reconciliação com o treinador para voltar a jogar na seleção, mas condicionou seu retorno a um pedido de desculpas do técnico. "Acho que ele deve explicações não só a mim, mas para todos os brasileiros. Não ficou claro o motivo do meu corte", disse.

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