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Gomyde: "ministro caiu de pé". | Aniele Nascimento/ Gazeta do Povo
Gomyde: "ministro caiu de pé".| Foto: Aniele Nascimento/ Gazeta do Povo
  • Estrela paranista - O atacante Giba, destaque da seleção brasileira de vôlei, fez a festa dos 130 garotos alojados no Ninho da Gralha, na sexta-feira. Durante palestra para as promessas do Tricolor, o astro contou experiências no esporte, o começo difícil de todo atleta e sua ligação afetiva com o Tricolor. Após o bate-papo, Giba atendeu todos os pedidos de fotos e autógrafos

O PSTC, clube que revelou Jadson, Dagoberto, Fernandinho, Kléberson, foi denunciado pela procuradoria do Tribunal de Justiça Desportiva (TJD) sob a acusação de adulteração de identidades na categoria infantil. Segundo o procurador Levi Rocha, "a diferença das assinaturas dos pais de seis atletas, pelo menos a olho nu, é gritante nos registros". Apenas com a prova pericial – até aqui sem previsão – a dúvida será sanada. O PSTC, através do advogado Osires Nadal, diz que a história seria "fruto do desespero de um adversário" e garante a inocência.

Falsificação 1

A queixa contra o PSTC foi encaminhada pelo Nacional, de Curitiba, há dois meses. A procuradoria fez então a denúncia no dia 4/6, quando o time de Londrina exigiu as provas técnicas. Foi então indicado um perito, que aguardou na segunda-feira os pais dos atletas para examinar a autenticidade das rubricas. Nenhum dos responsáveis apareceu.

Falsificação 2

Na terça-feira, o PSTC pediu que os pais fossem intimados à prova grafotécnica (da grafia) nas localidades onde residem. "O processo está parado", lamenta o procurador Levi Rocha, que pediu ainda o encaminhamento da denúncia ao Ministério Público. "Pode ter havido falsificação de documentos públicos."

Nômades

O Engenheiro Beltrão vai jogar mesmo em Maringá. Até já abandonou a sede na cidade natal. Não descarta, inclusive, uma mudança de nome para a temporada 2010. Só não aceita pagar a taxa da Federação para efetivar a mudança de casa (R$ 200 mil).

Comparação

Luís Linhares, presidente do Engenheiro, considera desiguais os critérios da FPF para taxar os times. "Por que não cobram do Paraná Clube? As categorias de base do time jogam em Quatro Barras, mas o time é de Curitiba!"

Grande apoio

O procurador-geral Olympio de Sá Sotto Maior é contra um possível pedido do Ministério Público pelo fim das organizadas. "No momento, não. É um último recurso. É melhor desenvolver junto às torcidas uma cultura de paz."

Com cobrança

Sotto Maior, inclusive, vê uma função social às facções. "É preciso responsabilizar as pessoas que se misturam às organizadas para praticar crimes, protegidos pela multidão. Por isso a importância dos líderes para terem mais atenção com este tipo de pessoas."

No sofá

Últimos dados da Globosat apontam um aumento na comercialização de pacotes no sistema pay-per-view. Até o momento, comercializou-se 596 mil assinaturas da Série A e 121 mil da B – um aumento de 21% e 20%, respectivamente, se comparado com o mesmo período de 2008.

A aposta

A Base, grupo que administra o futebol amador paranista, está encantada com as perspectivas do zagueiro Rafael Adriano, 18 anos, 1,90 m. Ele é uma das apostas do diretor técnico Antonio Carlos da Silva, que foi olheiro do São Paulo. O garoto tem o mesmo empresário do são-paulino Hernanes.

Água e vinho

Mesmo agradando e protegido pela cúpula rubro-negra, o diretor Ocimar Bolicenho enfrenta uma forte resistência de conselheiros influentes no Atlético. O motivo é óbvio: os laços estreitos do dirigente com o rival Paraná.

Colaboraram Heliberton Cesca e Robson De Lazzari

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Entrevista (foto à dir.)

Ricardo Gomyde, assessor especial do Ministério do Esporte

Há dois anos, Ricardo Gomyde era o presidente da Paraná Esporte (autarquia do governo estadual) e envolveu-se na candidatura curitibana à Copa-2014. Dirigente do Coritiba, ele não agradava ao grupo atleticano que lutava pelo Mundial na cidade. Perdeu espaço e abandonou o grupo. Hoje, após ser exonerado do cargo público, parece ganhar força e importância: será o assessor direto do ministro Orlando Silva, do Esporte.

Qual será o seu papel no Ministério do Esporte?

Eu conversei bastante com o Orlando (Silva, ministro) e a ideia é eu ser uma sombra dele, com particular atenção ao futebol e, claro, à Copa do Mundo de 2014.

Como você pode ajudar Curitiba?

Primeiro, vou ficar em uma área que concentra muita informação. A relação entre a CBF e o ministério é muito boa. Além disso, tenho um ótimo relacionamento com o Pessuti (vice-governador do estado), o Beto Richa (prefeito) e o Hélio Cury (presidente da Federação Paranaense de Futebol).

Por que você ficou à margem do processo de candidatura da cidade?

Havia uma desarticulação política muito grande. Os interesses eram diversos, com cada um puxando para um lado. Tinha ainda um enorme jogo de vaidades, problemas entre CBF e a FPF. A arrancada, sem dúvida, foi muito ruim.

Como está essa articulação hoje?

Muito bem. Mas temos ainda uma luta antiga, que é a construção de uma arena multiuso, possivelmente na área do Pinheirão. Trata-se de um imóvel de interesse comum. É preciso resolver aquele problema.

Um novo estádio, inclusive?

Isso em um segundo momento, pois dependeria de achar um clube, acertos com a prefeitura, Federação, financiamento e investidores privados. Quem sabe o Coritiba não se interessa por um grande estádio no Pinheirão.

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