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Veja o valor que a Arena gastaria para conclusão da Baixada |
Veja o valor que a Arena gastaria para conclusão da Baixada| Foto:

Coritiba volta a falar em novo Pinheirão

A fraquejada do Atlético em concluir a Arena nos moldes exigidos pela Fifa fez o Coritiba voltar a so­­nhar com a possibilidade de ceder o seu estádio para os jogos da Copa do Mundo de 2014. Não necessariamente o Couto Pereira, mas até mesmo uma nova praça esportiva que poderá ser construída em outra parte da cidade.

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Cento e trinta e oito milhões de reais. É a soma que separa o Atlé­­tico da Copa de 2014. A distância, que pareceu mais curta na época em que Curitiba foi escolhida co­­mo subsede do Mundial, em maio, encorpou nas últimas semanas. Tudo porque o clube não recebeu nenhuma resposta do mer­­cado para viabilizar o término da Arena, segundo as orientações da Fifa, orçado em R$ 138,3 mi­­lhões.

A solução, então, passaria pelo governo federal. Se antes o poder público se mostrava reticente quan­­to a aplicar recursos em estádios, especialmente os particulares, a indecisão acabou. Mini­­stério do Esporte (ME) e Banco Na­­­cional de Desen­­volvi­­mento Econômico e Social (BNDES) convocaram as 12 cidades que abrigarão a Copa para uma reunião nesta semana.

O objetivo é estudar possibilidades de abertura de uma linha de fi­­­­nanciamento exclusiva para o Mundial. A reunião servirá ainda para que o BNDES recolha o máximo possível de informações dos projetos para, na sequência, apresentar uma alternativa de em­­prés­­t­­i­­mo. Luiz de Carvalho (prefei­­tu­­ra), Susana Affonso da Costa (Ip­­puc), Alcidino Bittencourt (estado) e Enio Fornea (Atlético) representarão a capital paranaense no en­­con­­tro de amanhã, às 14h30, no ME.

A boa vontade do Palácio do Planalto, contudo, não ameniza os problemas rubro-negros. Marcos Malucelli, presidente do clube, já deixou claro que não assinará na­­da que possa endividar o Atlé­­tico. "Vamos para lá ouvir o que eles têm a dizer, saber quais as condições. Mas, repito, o nosso objetivo prioritário é montar bons times, não fazer um estádio como a Fifa exige", afirmou o dirigente, indicando que o Furacão tem como conseguir o dinheiro necessário (cerca de R$ 30 milhões) para concluir a obra sem a interferência da entidade internacional. "Os recursos viriam do nosso associado". A hesitação rubro-negra despertou novamente a cobiça do rival Coritiba.

Malucelli aproveita também para chamar a prefeitura ao debate. Uma alternativa, levantada nos bastidores da Baixada, seria uma parceria com o Palácio 29 de Março – o município funcionaria como uma espécie de avalista do clube. Hipótese rechaçada pelo governo Beto Richa. "Estádio é um problema do Atlético, que precisa honrar o que assinou", ressaltou Luiz de Carvalho, gestor do município para assuntos do Mundial. "A Copa é de Curitiba, não do Atlético. Ainda há tempo, mas caso não viabilizemos (a obra), paciência", disse Malucelli.

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