Bola aérea leva o Coritiba ao topo da tabela

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Se o Coritiba conquistou a ponta da tabela do Campeonato Paranaense e eliminou com facilidade o jogo de volta pela Copa do Brasil contra o Villa Nova-MG, isso se deve à grande arma da equipe nos últimos jogos: a bola aérea.

Desde a estreia como titular de Wellington Paulista, no Atletiba, seis dos oito gols marcados pelo Coxa foram originados de lances desse tipo. O que representa 75% de jogadas de bola alta.

Dos quatro gols feitos por Wellington Paulista, três foram de cabeça. Dois contra o Villa Nova pela Copa do Brasil, e um contra o Rio Branco pelo Estadual. Ainda no jogo contra o Leão da Estradinha, o atacante participou de outro gol da partida na mesma pegada, desviando de cabeça para Rafhael Lucas marcar.

“Isso é bom para o estímulo pessoal. É um incentivo para que a gente possa sempre continuar buscando coisas melhores e positivas para mim e também para o time”, diz Wellington.

O jogador tem em João Paulo um aliado nesse tipo de jogada. Dos 17 gols do Coxa na temporada, seis foram em cruzamentos de escanteio e de falta do volante.

Tal importância rendeu ao volante elogios do técnico Marquinhos Santos, principalmente pela dedicação. É cena comum no CT do Graciosa ver o atleta permanecer em campo após os treinamentos para praticar lances de bola parada planejados pelo treinador.

“Fico depois do treino batendo falta, batendo escanteio e chutando a gol. O Marquinhos está me dando essa liberdade”, confirma João Paulo.

O volante, que atuou em nove das dez partidas do clube deste ano, fez mais assistências de bola parada até agora do que Alex em todo o Brasileirão do ano passado. O ídolo do Coxa, aposentado desde o fim de 2014, deu três passes para gols em faltas e escanteios nas 26 rodadas que atuou.