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Bolt se arrisca no Kazachok, dança típica russa, ao igualar recorde de ouros em Mundiais | Phil Noble/Reuters
Bolt se arrisca no Kazachok, dança típica russa, ao igualar recorde de ouros em Mundiais| Foto: Phil Noble/Reuters

Brasil

Bastão cai no fim e país fica sem medalha

O Brasil deixou o Mundial de Atletismo de Moscou sem conquistar nenhuma medalha e em meio a um bate-boca por causa do bastão que Franciela Krasucki não conseguiu entregar para Vanda Gomes na última prova do país no torneio: o revezamento 4x100 m. O fracasso na passagem do objeto, que causou a desqualificação quando a equipe tinha chances de conquistar a prata, levou as atletas a criticarem a preparação do time. O grupo – com exceção de Rosângela Santos e Aldemir Gomes – ficou três semanas em Colônia (Alemanha), antes de viajar para a Rússia. "Se escorregou ou não o bastão, isso não importa. Aconteceu o erro, somos seres humanos. Só acho que a gente treinou pouco", disse Vanda. "Na Alemanha, só fizemos três treinos [de revezamento]". A velocista ainda disse que, antes dos dois últimos Mundiais, os treinos de passagem de bastão eram diários.

Agência Estado

O astro Usain Bolt conquistou ontem a sua terceira medalha de ouro no Mundial de Atletismo, realizado em Moscou, e mais uma vez fez história. O astro compôs a equipe do revezamento 4x 100m da Jamaica que venceu a prova, no último dia de competições, com o tempo de 37s36. Assim, conquistou o seu oitavo ouro na história do Mundial, igualando os feitos dos norte-americanos Carl Lewis e Michael Johnson.Antes do revezamento, Bolt já havia vencido as provas dos 100 m e 200 m em Moscou. Em 2009, ele também venceu as três provas, enquanto em 2011 só não ganhou a disputa dos 100 m porque queimou a largada na final e foi eliminado.

Assim, Bolt se tornou o maior vencedor da história do Mundial de Atletismo, com dez medalhas: os oito ouros e duas pratas, conquistadas em 2007 - nos 200 m e no revezamento 4x100 m. Lewis também somou dez pódios em mundiais, mas , além dos oito ouros, tem uma prata e um bronze, enquanto Johnson tem oito ouros.

"Estou feliz por ter terminado o campeonato inteiro. Ainda vou competir em Zurique e em Bruxelas [etapas da Liga Diamante], para aí sim descansar. Quero que o ano acabe logo, para buscar uma nova temporada sem lesões", afirmou o jamaicano.

Ontem, Bolt foi poupado das semifinais do 4x100 m, quando os competidores da Jamaica se classificaram na quarta colocação, atrás de Grã-Bretanha, EUA e Alemanha. Na final, porém, os jamaicanos garantiram o título mundial com o quarteto formado por Bolt, Nesta Carter, Kemar Bailey-Cole e Nickel Ashmeade.

Bolt foi o último competidor do time jamaicano, que vinha fazendo uma disputa acirrada com a equipe norte-americana. Esta perdeu tempo na última passagem do bastão. Isso foi muito bem aproveitado por Bolt, que disparou nos 100 m finais para conquistar mais um títulos. Os Estados Unidos ficaram na segunda colocação com, o tempo de 37s66. A Grã-Bretanha completou o pódio do revezamento 4x100 m, em terceiro lugar, com a marca de 37s80.

Final

A Rússia aproveitou bem a condição de país-sede do Mundial de Atletismo e garantiu o primeiro lugar no quadro de medalhas com sete ouros, quatro pratas e seis bronzes. Os Estados Unidos ficaram em segundo lugar, com seis ouros, 13 pratas e seis bronzes, seguidos por Jamaica (seis ouros, duas pratas e um bronze) e Quênia (cinco ouros, quatro pratas e três bronzes). O Brasil não conquistou nenhuma medalha em Moscou.

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