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Atleticanas

De saída – O lateral-direito Jancarlos pode ter o mesmo destino do goleiro Guilherme, negociado há duas semanas com o Lokomotiv Moscou, da Rússia. Especulações nos bastidores do Rubro-Negro indicaram que o jogador estaria sendo assediado por agentes russos.

De chegada – O atacante Geílson (ex-Santos e com passagem pelo juvenil do próprio Atlético) pode acertar hoje o seu contrato com o clube. Outro que pode reforçar o elenco é o atacante Ailton, atualmente no Duisburg, da Alemanha.

Bronca – O presidente do conselho deliberativo do Atlético, Mário Celso Petraglia, e o diretor de marketing, Mauro Holzmann, reclamaram pessoalmente à Comissão de Arbitragem da CBF, ontem, no Rio de Janeiro, os prejuízos sofridos pelo clube em função da atuação dos árbitros e auxiliares. Recepcionados por Sérgio Corrêa da Silva, presidente interino da Comissão, eles entregaram uma carta de três páginas e um vídeo com o lance do pênalti inexistente marcado contra o Internacional.

O Atlético tem boas chances de se safar de qualquer tipo de punição ocasionada pelo arremesso do rojão ao gramado da Arena no jogo contra o Figueirense, no último dia 18. Segundo Paulo Marcos Schmitt, procurador geral do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), o registro do Boletim de Ocorrência (BO) e a detenção do autor do arremesso da bomba vão livrar o Rubro-Negro. "Como acontece em todos os casos desse tipo", ressaltou.

Contudo, a torcida rubro-negra ainda não pode respirar aliviada. Falta chegar às mãos dos procuradores do STJD o BO discriminado na súmula do árbitro paulista Paulo César de Oliveira, no qual devem constar os dados do autor do lançamento da bomba e o registro do ocorrido na Polícia Civil. Até ontem o documento não havia chegado ao tribunal.

De acordo com Schmitt, foram feitos dois boletins, um deles pela Polícia Civil e outro pela Polícia Militar. "Um deles já foi encaminhado, só falta chegar o outro para que seja feito o requerimento de arquivamento", explicou.

Não se sabe por que o outro boletim, necessário para fundamentar a salvação atleticana, ainda não foi encaminhado, tendo em vista que o procedimento tido como normal seria o registro do BO na Polícia Civil após a detenção feita pela Polícia Militar.

Caso ele não apareça, o Furacão pode ser enquadrado no Artigo 213 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que trata das entidades que deixam de "tomar providências capazes de prevenir e reprimir desordens em sua praça de desporto." A pena prevista nesse caso era a aplicação de multa de R$ 10 mil a R$ 200 mil e a perda do mando de campo de uma a dez partidas. (FM)

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