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Desnorteado, o técnico Paulo Bonamigo representou o Coritiba na entrevista coletiva após o empate em 1 a 1 com o Gama. Com o resultado, o alviverde não consegue seu objetivo e permanece por mais um ano na 2.ª divisão do futebol brasileiro.

O comandante Coxa culpou as lesões que criaram desfalques durante o campeonato. "Na reta final tivemos alguns jogadores importantes que se machucaram e acabaram ficando quase 50 dias afastados. O Anderson Gomes, por exemplo, estava numa fase espetacular e fez muita falta. Depois vieram o Caio, Índio, Paulo Miranda, enfim, tivemos problemas e isso dificultou as coisas para a gente", disse.

Sobre o psicológico dos jogadores, Bonamigo citou alguns problemas. "Não que teve euforia na virada do turno. Os jogadores estavam conscientes que terminar na frente naquele momento não valia nada. Nos primeiros jogos do 2.º turno tivemos uma queda de rendimento e os resultados não aconteceram. Internamente o Coritiba está sofrendo um processo de divisão muito grande, com várias forças. Queira ou não isso mexe com os atletas e criou uma ansiedade desnecessária".

Analisando o jogo contra o Gama, o técnico acha que o time fez tudo que podia. "Nesse último jogo eu vou cobrar o quê? O time correu, buscou o resultado e tivemos inúmeras oportunidades. Sabemos que o Coritiba está vivendo num barril de pólvora. Tentamos superar tudo isso, mas não conseguimos".

Sobre o futuro, Bonamigo pondera: "Não parei para pensar nisso ainda. Acreditava nessa nossa missão de chegar à Série A, principalmente pela luta de todos. O grupo mostrou disposição, mas infelizmente não conseguimos. Tenho agora uma semana para refrescar a cabeça e pensar na minha vida".

Ineficiente, Coritiba empata e fica mais um ano na 2.ª divisão

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