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No momento mais difícil do Coritiba nesta Série B, quando o time ficou sem vencer por quatro partidas, entre a 8.ª e a 11.ª rodada, e caiu para a sétima colocação, o técnico Paulo Bonamigo contava os dias para a Copa do Mundo chegar. O treinador apostava na intertemporada de 40 dias para solucionar todos os males do Alviverde. A estratégia surtiu efeito e o Coxa arrancou rumo ao "título de inverno" e à liderança da Segundona.

O tempo novamente será o principal aliado de Bonamigo para tirar o Coritiba de outra crise. Segundo pior time do returno ao lado da Portuguesa, com cinco pontos, e amargando um jejum de seis jogos sem vitória – coincidentemente o período com duas rodadas por semana –, a equipe terá sete dias entre o revés contra o Ituano (2 a 1) e o duelo com o Santo André na sexta-feira para reorganizar a casa.

A faxina promete ser completa. Pressionado por setores do clube e pela torcida, Bona já acena com a possibilidade de mudar radicalmente a formação coxa-branca. De acordo com o treinador, "chegou o momento de escalar os corajosos", aqueles que demonstraram não se intimidar na má fase.

"Depois de muito tempo eu terei a oportunidade de trabalhar um pouquinho. Cabe agora ser sensível o suficiente para ver quem está melhor. Preciso resgatar a autoconfiança deste grupo, que já fez partidas excepcionais, e trocar quem está sentindo mais", explicou o técnico.

As seguidas alterações durante os jogos apontam para Ricardinho, Márcio Egídio, Jackson e Cristian como os candidatos a acompanhar a crise do lado de fora. O quarteto também deve constar numa lista da torcida Império Alviverde, que entre amanhã e quarta-feira se reunirá com a cúpula do clube para pedir a saída imediata "daqueles que não estão honrando a camisa do Coritiba".

Porém o presidente da organizada, Luiz Fernando Corrêa, o Papagaio, descarta momentaneamente uma "invasão ao CT da Graciosa" para cobrar mais vontade do elenco. "Mas não será como no ano passado, quando ficamos passando a mão na cabeça dos jogadores. Eles já estão cientes de que a cada novo tropeço, virá um novo protesto", afirmou Corrêa.

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