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Davi Felix de Souza, gerente industrial da Boneleska, empresa paranaense que faz sucesso com o boné do Fuleco | Roberto Custódio/Jornal de Londrina
Davi Felix de Souza, gerente industrial da Boneleska, empresa paranaense que faz sucesso com o boné do Fuleco| Foto: Roberto Custódio/Jornal de Londrina

Sucesso entre torcedores de todas as idades, o produto mais vendido da Copa das Confederações, segundo a Fifa, é o boné do Fuleco, produzido em Apucarana, no Norte do estado. Para ostentar o mascote oficial da Copa na cabeça, até o início da semana, 16 mil torcedores já haviam desembolsado R$ 45 – a Fifa leva 8% do valor em royalties.

Esgotado nos seis estádios já nos primeiros dias de competição, o boné do Fuleco foi desenvolvido por uma equipe da Boneleska, empresa paranaense criada em 1994, que conta, atualmente, com 90 funcionários. "Usamos o mascote como base e, após 45 dias de estudos, tínhamos o produto final. Então a Fifa deu o ok", recorda o gerente industrial, Davi Felix de Souza.

Apesar do extenso histórico de licenças – sobretudo de marcas famosas entre os pequenos como Galinha Pintadinha, Moranguinho e Backyardigans –, esta é a primeira experiência da Boneleska com produtos para o Mundial. "Nossa expectativa é muito boa. A Copa das Confederações é um evento teste. Segundo a Fifa, as vendas agora costumam representar 5% do que será comercializado na Copa." Para dar conta da demanda, calcula Souza, a empresa terá de ampliar o quadro de funcionários em 30% no próximo ano.

Na quinta-feira, a Bone­­leska enviou a última carga, com 1,8 mil bonés, para os pontos de venda da Copa das Confederações. Os itens começaram a ser produzidos 30 dias antes da competição, num ritmo de 2 mil peças/dia. "Encontramos alguns parceiros para fazer a venda direta no estádio, mas também há comercialização pela internet", afirma Souza.

Até se transformar no recordista de vendas da Copa das Confederações, o tecido plano nas cores da seleção – comprado em Apucarana mesmo – percorre um longo caminho dentro da Boneleska. Após o corte, a matéria-prima passa por processos de estamparia, bordado e costura. "Produzimos no tamanho pequeno e adulto. Os pedidos são feitos com antecedência, de acordo com a programação do evento."

Sem um balanço total das vendas na competição, que se encerra neste domingo, os funcionários da Boneleska estão satisfeitos com a repercussão do produto. "É uma sensação de satisfação coletiva. Todo mundo assiste aos jogos e depois chega comentando ‘eu vi um, eu vi outro’. É um lado bom de Apucarana, que, às vezes, é tão mal representada. Um lado que gera empregos e impostos", comemora o gerente industrial da Boneleska.

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