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O equatoriano Guerrón, que estava com dores nas costas, foi confirmado por Sérgio Soares: “Ele joga até de muleta”, disse o treinador rubro-negro | Hedeson Alves/ Gazeta do Povo
O equatoriano Guerrón, que estava com dores nas costas, foi confirmado por Sérgio Soares: “Ele joga até de muleta”, disse o treinador rubro-negro| Foto: Hedeson Alves/ Gazeta do Povo

Atleticanas

Nieto

No treino realizado ontem, em Fortaleza, o atacante argentino Federico Nieto só participou do aquecimento, continuando como dúvida para a partida de amanhã por sentir dores no tornozelo. Caso fique de fora, Bruno Mineiro será o camisa 9.

Baier

Mesmo em viagem na Europa, Marcos Malucelli ligou ontem para o diretor de futebol, Valmor Zimmermann, pedindo que seja marcada uma reunião na segunda-feira com o meia Paulo Baier. O presidente atleticano quer resolver a renovação do jogador pessoalmente e a expectativa é de que o assunto seja definido no dia 29.

Maikon Leite

Já o atacante parece conformado em sair do Atlético no fim do ano. "Eu tenho contrato com o Santos. Até o momento é o que o contrato diz, que tem de voltar", admitiu o jogador.

Diante do retrospecto recente, a afirmação do técnico Sérgio Soa­­res de que começará o jogo contra o Ceará, amanhã, com três atacantes, pode animar a torcida atle­­ticana.

A conta é simples: os seis jogos em que o Furacão começou no 4-3-3 neste Brasileiro, sendo quatro fora de casa, foram cinco vitórias e um empate. Um aproveitamento de 89%.

Apesar do retrospecto positivo, a tática foi pouco utilizada du­­rante todo o Nacional. O técnico Sérgio Soares, por exemplo, que estará no 10.º jogo no comando do Furacão, utilizará o esquema pela primeira vez. Re­­sul­­tado da ausência de Paulo Baier, suspenso, e da necessidade de vitória para continuar na briga por uma vaga na Libertadores.

Na frieza da estatística, no en­­tanto, o número apresenta um viés contrário. Nem sempre o fato de a equipe ter sido escalada de forma ofensiva, pelo ex-técnico rubro-negro Paulo César Car­­pegiani, resultou na vitória. No confronto com o Flamengo, a pri­­meira vez que o Atlético atuou assim, a vitória só ocorreu depois que o atacante Marcelo foi substituído pelo meia Bran­­quinho, que há três meses, quando ocorreu esta partida, ainda não era titular.

Nada que tire o otimismo da torcida – no caso o diretor de futebol Valmor Zimmermann. "Então vamos ganhar. Já falei que quero a vitória, não tem conversa", afirma o dirigente, dando a sua explicação para esse desempenho positivo quando três atletas ofensivos são escalados. "Acre­­di­­­to que muda até a disposição de ganhar o jogo. Deixa-se aquela preocupação que normalmente se tem. Acaba dando certo", fala.

"Às vezes, muitos atacantes fragilizam o time porque a equipe perde o meio de campo", pondera Zimmermann, tentando entender a cabeça dos treinadores. Na maioria dos seis jogos ci­­tados, o Furacão atuou com o trio Guerrón, Bruno Mineiro e Mai­­kon Leite, sendo que apenas o úl­­timo atuou em todos esses confrontos e foi justamente o indicado para substituir amanhã o meia Paulo Baier, o artilheiro do Atlé­­ti­­co no campeonato.

"O Maikon foi escolhido por tra­­balhar pelo lado. Se vamos no 4-3-3, ele encaixa bem ali. Po­­deria até usar o Iván [Gonzá­­lez], mas a opção é pelo Maikon e deixar o Iván para o decorrer do jo­­go", explica Soares. Para formar o trio ofensivo, o treinador ga­­ran­­tiu não se preocupar com o equatoriano Guerrón, que sentiu dores nas costas no começo da semana, mas foi liberado pelo departamento médico. "Eu já disse que o Guerrón vai até de mu­­leta", brinca, sabendo da im­­­portância do penúltimo jogo do campeonato.

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