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Dona de 60% dos direitos federativos de Borges, a L.A. Sports tenta esconder, mas o autor de 19 gols no Campeonato Brasileiro está mesmo se despedindo do Paraná. Como a Gazeta do Povo publicou ontem, o destino do artilheiro é mesmo o futebol japonês. Porém, ao invés do Kyoto Purple Sanga, o novo clube do artilheiro deverá ser o Vegalta Sendai.

O clube – que está prestes a levar o técnico Joel Santana, do Flamengo – entrou na briga na quinta-feira, e fez uma oferta melhor que o Kyoto.

O silêncio deve-se a uma cláusula do pré-contrato já assinado por Borges. Nenhuma das três partes que divide os direitos federativos do jogador – L. A. (60%), Márcio Rivellino (40%) e o Tricolor – pode revelar detalhes da transferência. Sabe-se, entretanto, que a negócio superou o valor da multa rescisória, estipulada em US$ 1,5 milhão. Entrarão nos cofres do clube 12% do total arrecadado.

"Ainda não há nada definido. Temos três propostas – duas do Japão e outra da Europa – mas não batemos o martelo. Quero ir com calma para não repetir o que aconteceu na negociação com o Betis", afirmou Luís Alberto Martins Filho, um dos sócios da L. A. Sports, parceira comercial do Paraná.

Na época, no fim de agosto, a empresa chegou a anunciar a venda de Borges por 1,5 milhão de euros. A negociação, entretanto, não foi sacramentada pelo clube espanhol.

O presidente paranista José Carlos de Miranda, no entanto, desmente o empresário e dá como certa a transferência do artilheiro das cambalhotas para o outro lado do mundo. "O time eu não sei, mas o negócio foi fechado e o jogador inclusive já assinou um pré-contrato", disse o dirigente.

Borges ficará mais três semanas no Brasil se recuperando da lesão no ligamento do joelho direito. Em seguida embarcará para o Japão, onde será submetido a novos exames médicos e assinará o contrato definitivo. Somente com tudo devidamente sacramentado as partes divulgarão o acordo. Mas já há quem comemore o sucesso da transferência. "Es tou perto de fechar o melhor negócio da minha vida", contou o outro proprietário da parceira tricolor, Rogério Bozzi Filho, descumprindo, em parte, a lei da mordaça.

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