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Preocupados em manter a boa performance conseguida na etapa de sábado da Regata Volta ao Mundo, os tripulantes do Brasil 1 já estudam o novo trajeto, entre Annapolis e Nova York. O percurso é o mais curto de toda a competição, com apenas 400 milhas, e também é considerado um dos mais complicados.

— Nessas etapas menores, trabalhamos mais. Como a distância é curta, estaremos sempre no convés — lembra João Signorini.

Os ventos fracos da Baía de Chesapeake serão uma das dificuldades enfrentadas pelos competidores, que depois encararão o mar aberto e os ventos fortes da costa norte-americana. Nos quatro dias parados em Nova York, só a tripulação poderá trabalhar na manutenção dos barcos, sem a ajuda das equipes de terra.

— Por causa dessa regra, temos que carregar bem o barco. Nem mesmo comida pode entrar. São duas pernas e mais ou menos duas semanas no mar. Temos que garantir que não falte nada — Ricardo Ermel, do time de logística do Brasil 1.

Quinto colocado na classificação geral, o Brasil 1 está a apenas quatro pontos do Holanda 2, quarto no geral e a sete do barco espanhol, vencedor em Baltimore. "Ainda tem muita coisa para acontecer nesse finalzinho de regata e estamos com ânimo novo", avisa o comandante do Brasil 1, Torben Grael.

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