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Desde que voltou ao mar para continuar a segunda etapa da Volvo Ocean Race, o ritmo do Brasil 1 segue aumentando. Após dois dias, a equipe brasileira velejou, pela primeira vez desde a primeira etapa, entre Vigo, na Espanha, e Cidade do Cabo, na África do Sul, mais de 400 milhas (740 km) em um dia.

Apesar da boa velocidade, os tripulantes estão espantados com a "calma" enfrentada até agora.

- Velejar nos mares do Sul? Na verdade, isso não se parece em nada com o que eu lembrava das minhas viagens anteriores por aqui. Está mais para ventos alíseos... Céu azul e ventos confortáveis entre 15 e 20 nós. É uma velejada fácil e rápida, exatamente como prometem nos vídeos da Volvo Ocean Race, mas com alguns detalhes a menos... Onde estão as ondas gigantes e o gelo? Bom, talvez mais tarde... - escreve o timoneiro Knut Frostad nos relatos diários enviados pelos velejadores.

Enquanto o Brasil 1 se recupera na etapa, mais à frente alguns veleiros estão com problemas. Os australianos do ING Brunel estão com um defeito no trilho da vela mestra, que impede o uso de toda a área vélica. Com isso, eles velejam a uma média de 11 nós.

Já o americano Piratas do Caribe tem um problema ainda maior. Como aconteceu na primeira etapa, Paul Cayard e sua tripulação encontraram um vazamento no sistema de sustentação da quilha. Com uma rachadura, eles não podem mais usar a quilha em seu ângulo máximo e estão velejando com 80% do potencial do veleiro e ainda assim continua entrando água no barco. O Piratas foi ultrapassado pelo espanhol Movistar e agora está em quarto lugar. ABN Amro One e Two ainda ocupam as duas primeiras colocações.

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