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Dortmund – O Brasil chega às oitavas-de-final da Copa do Mundo com a evolução esperada e a confiança que faltava. Após duas vitórias sem convencer, o time enfim recuperou seu verdadeiro estilo, na opinião de Carlos Alberto Parreira.

Apesar de ter comemorado os últimos triunfos, só ontem o comandante brasileiro se mostrou efetivamente satisfeito. "Estou muito feliz", confessou, deixando de lado o estilo sempre contido, e satisfeito com a mudança por atacado. "Ninguém ganha uma Copa com 11. Temos ótimos jogadores e mostramos isso hoje (ontem)", disse.

Mais do que o resultado, ele elogiou o bom rendimento, até então ausente na equipe. "Tivemos uma performance importante: 21 chutes, 14 a gol, 11 escanteios, ótimas oportunidades, tanto que o goleiro deles fez ótimas defesas", enumerou.

A seleção conseguiu ainda a expressiva marca de 60% de posse de bola (62% no primeiro tempo). Nos outros dois confrontos, contra a Croácia e a Austrália, mal passara dos 50%.

"Esse é o nosso ponto forte, positivo. Conseguimos colocar a bola no chão, tocar e com o talento do nossos jogadores os gols saíram naturalmente", avaliou.

Apesar da fragilidade técnica e do desespero do Japão em tentar sobreviver no Mundial, Parreira atribuiu a atuação ao planejamento. "A natureza não dá saltos. Fizemos um trabalho gradativo para melhorar a cada jogo. Essa era a nossa idéia. Sabemos que o futebol não é uma ciência exata. Podia não dar certo, mas tivemos sorte e estamos felizes por isso."

A aproximação do ideal chega na melhor hora. "Estamos entrando numa fase complicada. Uma derrota nos manda de volta para casa. Considero esses dois jogos importantíssimos porque após 35 dias fora do Brasil entramos num momento de monotonia perigoso", alertou.

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