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As famílias das três vítimas do acidente ocorrido no dia 15 de janeiro com a delegação do Brasil de Pelotas receberam neste final de março o pagamento integral do acordo financeiro com o clube. Na tragédia, morreram os jogadores Régis e Claudio Milar, e o preparador de goleiros Giovani Guimarães.

O departamento jurídico xavante havia estabelecido acordos com prazo de cumprimento até maio. Mas o clube se sensibilizou com a situação das famílias, e destinou os recursos originados pelos patrocínios recentes à quitação dos acordos indenizatórios.

Os valores não foram divulgados, nem pelo clube, nem pelas famílias, para preservar os envolvidos. O cálculo teve como base diversas referências jurídicas, como os contratos e as obrigações trabalhistas.

"Do Brasil eles me deram tudo. Era até maio o acordo, mas sabendo da minha situação eles adiantaram. Eu não sabia nem por onde começar depois do acidente, mas eles deram tudo o que eu pedi. O Régis sempre confiou muito no presidente Helder", garantiu Cristiane Rockembach Ferreira, 30 anos, viúva do zagueiro Régis, em sua primeira entrevista após a tragédia.

A advogada que representa Silvia Carolina, viúva de Claudio Milar, também confirma a quitação do acordo:

"Tudo o acordado foi cumprido", afirmou a advogada Marisa Leitzke Buss.

O mesmo se deu com a família de Giovani Guimarães. O pagamento integral, de forma antecipada, foi realizado no dia 20 de março.

"Toda a questão financeira com o Brasil está resolvida. O auxílio combinado foi entregue", contou Márcia Rejane Vieira Guimarães, irmã de Giovani.

Segundo o presidente Helder Lopes, dos patrocínios firmados com três empresas após o acidente, poucos recursos sobraram para investimento no futebol. Isso porque o Brasil também teve gastos com atendimento médico aos feridos, além da manutenção do contrato de trabalho com todos os envolvidos.

A prioridade do clube foi cumprir com os acordos, não apenas pela obrigação jurídica, mas principalmente pela vinculação do Xavante com as três vítimas.

"Tínhamos um compromisso legal, mas acima de tudo um compromisso moral. E esse compromisso moral fazemos questão de cumprir", explicou o presidente Helder Lopes.

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