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Hiroshima, Japão – Um adversário pouco conhecido, que ainda junta os cacos de uma crise e praticamente não tem mais chances de avançar no Mundial de vôlei. Esse é o retrato da República Tcheca, protagonista do próximo jogo do Brasil na segunda fase, às 2 h de amanhã, no Japão. Na madrugada de hoje, a seleção enfrentaria os EUA.

Desde a formação do país, em 1993, os tchecos venceram os brasileiros apenas uma vez em quatro confrontos. Quem tem mais informações sobre os rivais é o levantador Ricardinho, que atua no Modena (Itália) ao lado do meio-de-rede Rak (2,05 m) e já jogou com o ponta Stokr (2,07 m).

"São gigantes com uma força física imensa. Temos de tomar cuidado porque geralmente entram com saque muito forçado", afirmou o brasileiro.

De fato, o saque dos tchecos tem sido o destaque da equipe no Mundial e facilita, e muito, a atuação de seus bloqueadores – Lebl é o terceiro melhor do torneio, e Rak, o oitavo.

A força, no entanto, não foi suficiente para a boa apresentação do time. O técnico Hanik Zdenek assumiu o cargo há apenas um mês com a missão de superar a crise interna deflagrada com a eliminação da disputa por uma vaga no Europeu.

"Tivemos problemas, mas esperávamos ir à segunda fase. Estou feliz, e vamos tentar dar um passo a mais", disse um ainda esperançoso Zdenek.

Sua ambição, no entanto, dificilmente irá se concretizar. A República Tcheca precisa ganhar seus jogos e torcer por combinação improvável de resultados para ir às semifinais.

Os tchecos terminaram em terceiro no Grupo C. Porém triunfaram na hora errada. Em cinco jogos, bateram os frágeis Irã e Venezuela, que não avançaram. Por isso, o time carregou só as três derrotas para a segunda fase. É o penúltimo do Grupo F, à frente de Cuba.

Na TV: Brasil x Rep. Tcheca, às 2 horas, na Globo/ RPC e no Sportv.

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