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O Brasil jogou bem durante três quartos, chegou a abrir 17 pontos de vantagem, mas entregou o ouro na noite desta quarta-feira. A equipe permitiu a reação da Argentina no último período e perdeu o jogo, na prorrogação, por 86 a 79. Agora, em vez de relaxar nesta quinta, o time será obrigado a entrar com tudo diante dos uruguaios para decidir a classificação às semifinais. Se vencer, o Brasil fica em terceiro e escapa do confronto com os americanos. Se perder, pode até ser eliminado do torneio.

Início equilibrado e com muitos erros

O Brasil começou nervoso, com alguns buracos na defesa e um aproveitamento ruim no ataque. A Argentina chegou a abrir 9 a 4. Marcelinho e Leandrinho se revezavam na marcação de Delfino. Mesmo com a defesa chegando atrasada, os adversários não conseguiram aproveitar os arremessos.

Os dois treinadores mostraram que os boatos sobre poupar jogadores eram apenas boatos. A primeira substituição da partida foi feita após nove minutos: Murilo entrou no lugar de Nenê, que já tinha duas faltas - uma delas mal marcada.

Os hermanos mantiveram os titulares durante todo o primeiro período, mas perderam por 23 a 16 e voltaram com Quinteros e Gutierrez nos lugares de Sandes e Gonzalez. O ataque brasileiro funcionou e a defesa melhorou, possibilitando uma seqüência de 7 a 2. No decorrer do período, os dois times erraram muito e o placar empacou em 30 a 20 para o Brasil.

A última jogada antes do intervalo foi uma linda bandeja de Guilherme, no estouro do cronômetro, fechando o placar do primeiro tempo em 42 a 28. O ala, que ganhou espaço na rotação a partir do jogo contra o México, vibrou muito com os dois pontos.

Leandrinho comete a quarta falta no terceiro quarto

Na volta para o terceiro quarto, o Brasil tinha Huertas, Leandrinho, Marcelinho, Murilo e Nenê. A Argentina logo fez 9 a 2, mas a equipe verde-amarela conseguiu se recuperar. Na marca de 4m42 para o fim, Leandrinho cometeu sua quarta falta. Pablo Prigioni encontrou Quinteros embaixo da cesta e, no último segundo do período, ele cortou a diferença brasileira para 58 a 50.

O Brasil retornou para os últimos 10 minutos sem Leandrinho, e a equipe sentiu a ausência do ala-armador em quadra. A Argentina fez os oito primeiros pontos do período e empatou a partida em 58 - a diferença já tinha chegado a 17. Durante a seqüência, Marcelinho cometeu erros infantis, incluindo quicar a bola no próprio pé quando partia livre no contra-ataque. Só depois do empate o técnico Lula Ferreira pediu tempo.

O placar ficou equilibrado até o fim do quarto período. Guilherme se descontrolou, cometeu três faltas seguidas e deu lugar a Splitter.

Com um chute de três de Valtinho, um toco de Splitter e uma linda cesta de Nenê, após sofrer a falta, o Brasil voltou a abrir seis pontos. Logo após, Tiago saiu com cinco faltas. No último minuto, a Argentina voltou a empatar, em 71 a 71. O Brasil teve a chance de vencer na última posse de bola, mas Leandrinho, em vez de tentar a infiltração, bateu bola, gastou o tempo e chutou do meio da rua, errando o arremesso.

Na prorrogação, Leandrinho continuou tentando decidir sozinho. Após dois erros do ala-armador, a Argentina passou à frente, mas Marcelinho virou com um chute de três. O Brasil insistiu nos arremessos de fora e pagou caro por isso. Mais calma no ataque, a Argentina virou o jogo e se manteve invicta em Las Vegas.

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