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Até o início desta edição dos Jogos nenhum esporte deu mais medalhas ao Brasil em Jogos Olímpicos do que a vela, e em Londres os velejadores do país esperam manter a tradição de sair das regatas direto para o pódio - de preferência, para o lugar mais alto.

O saldo olímpico do Brasil na vela é de 16 medalhas, sendo seis de ouro, três de prata e sete de bronze. Em 2012, o país será representado em sete classes, e tem boas chances de conseguir pelo menos um bronze em pelo menos três delas.

As maiores esperanças estão depositadas na dupla formada por Robert Scheidt e Bruno Prada, da classe Star. Na baía de Weymouth (a cerca de 170km de Londres), onde acontecerão as regatas, eles tentarão melhorar o feito que conseguiram em Pequim - a prata.

Se subir ao pódio nesta edição dos Jogos, Scheidt, de 39 anos, conseguirá sua quinta medalha olímpica. Ele tem no currículo dois ouros (em Atlanta 1996 e Atenas 2004, ambos na classe Laser) e duas pratas (além da conquistada em Pequim, foi o segundo colocado na Laser em Sydney 2000).

Outro nome forte do Brasil na vela olímpica neste ano é Ricardo Winicki, o 'Bimba', quarto colocado na classe Mistral em Atenas e quinto na RS:X em Pequim, e que disputará esta última na baía de Weymouth.

Na classe 470 feminina, Fernanda Oliveira, que conquistou o bronze em 2008 junto com Isabel Swan, terá desta vez como parceira Ana Barbachan, e tentará ao menos repetir a façanha de quatro anos atrás.

Se o Brasil espera manter seu bom retrospecto na vela, a Grã-Bretanha quer ainda mais: liderar o quadro de medalhas deste esporte. E além do "fator casa", uma boa equipe de velejadores pode pesar para que esta hegemonia se concretize.

O retrospecto também fala alto. Os britânicos são os que mais conquistaram medalhas na vela na história das Olimpíadas - 51 no total, sendo 23 de ouro. Os Estados Unidos têm mais medalhas (59), mas quatro ouros a menos.

Em Pequim, a equipe britânica conquistou quatro medalhas de ouro, uma de prata e uma de bronze. Um dos ouros foi para o grande nome dos anfitriões desta edição, Ben Ainslie.

Ex-rival de Robert Scheidt quando os dois competiam na Laser, ele luta pelo terceiro título olímpico consecutivo na Finn. Se vencer em casa, pode superar o dinamarquês Peter Elvstrom - que tem quatro ouros em quatro Jogos consecutivos, entre 1948 e 1960 - como o maior vencedor da vela olímpica, já que também possui uma prata (em 1996, quando perdeu para o brasileiro).

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