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Kaká (de gorro) volta à seleção brasileira para dar mais experiência ao time de Mano Menezes. Ele formará a linha de frente com Oscar, Hulk e Neymar | Mowa press
Kaká (de gorro) volta à seleção brasileira para dar mais experiência ao time de Mano Menezes. Ele formará a linha de frente com Oscar, Hulk e Neymar| Foto: Mowa press

Último do ano

A CBF anunciou ontem o último amistoso da seleção brasileira em 2012. A equipe vai enfrentar a Colômbia no dia 14 de novembro, em Nova Jersey, nos Estados Unidos. O Brasil já jogou duas vezes em Nova Jersey sob o comando de Mano Menezes. Em 2010, ganhou dos Estados Unidos por 2 a 0. Neste ano, perdeu para a Argentina por 4 a 3.

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Brasil e Iraque fazem nesta quinta-feira (11), às 15h30 (de Brasília), em Malmoe, na Suécia, o "jogo dos exilados", em um confronto que o próprio técnico do time iraquiano, Zico, não poupou criticas. Mas com a decisão da Fifa de proibir jogos em Bagdá por falta de segurança, o time local não tem muitas opções se quiser jogar.

Já no caso da seleção brasileira, a CBF sofre para encontrar adversários e são os acordos comerciais que forçam o grupo a se preparar na Europa. Os dois amisto­­sos – o outro é contra o Japão, na próxima terça-feira, na Polônia – ainda permitem à seleção trabalhar sem a pressão da torcida brasileira. Nesta quarta, o capitão da seleção, Thiago Silva, criticou o torcedor por só ficar satisfeito com goleadas.

O Iraque, impedido de atuar em casa, sem dinheiro e com um time fraco, percorre o mundo em busca de estádio e adversários. A opção por Malmoe teria como explicação a comunidade de 10 mil iraquianos refugiados que vivem no local. "Não temos casa. Sempre jogamos sem torcida. Aqui em Malmoe será a primeira vez", ironizou Zico.

Mas o treinador não poupou críticas à realização do amistoso. "Saímos de 35°C no Catar para 5°C aqui, com dez horas de viagem e temos de voltar logo para lá para jogar na semana que vem uma partida das Eliminatórias. Não era o momento", disse.

Zico não poupou nem a seleção brasileira. "Era o adversário que deveria ter feito a viagem. Mas como é o Brasil...". O técnico do Iraque contou que nem sequer pediu para jogar contra o time de Mano Menezes. "Pedi País de Gales e me deram o Brasil", contou.

Na realidade, o jogo é um casamento quase perfeito, pelo menos em termos co­­merciais. Zico sofre para encontrar seleções que queiram jogar contra o Iraque. Já o Brasil sofre para encontrar adversários. O jogo está sendo organizado pela Match World, que saiu em busca de adversários para a seleção, jus­­tamente na Europa, onde está a maioria dos jogadores do país. O presidente da CBF, José Maria Marín, já indicou que quer o Brasil jogando mais vezes em casa. Mas admite que não tem hoje poderes para escolher os adversários e o local dos jogos.

Thiago Silva, um dos líderes do grupo, não escondeu que preferia jogar no Brasil, justamente para mostrar ao torcedor que não teria motivo para criticar. "Eu gostaria de jogar no Brasil para poder mudar o pensamento do nosso torcedor", disse. Mas ele admitiu que, em termos de tranquilidade por causa das vaias, os amistosos na Europa são mais confortáveis. "Tem de saber lidar [com as vaias], tentar assimilar e escutar menos. Quanto menos escutar, melhor para gente", afirmou.

Ao vivoBrasil x Iraque, às 15h30, na RPC TV e no SporTV.

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