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A seleção brasileira masculina de vôlei conheceu ontem seus adversários na fase final da Liga Mundial, que começa na próxima quarta-feira, na cidade polonesa de Gdansk. Em busca do seu 10º. título na competição, a equipe do técnico Bernardinho terá pela frente novamente os Estados Unidos, de quem perdeu por duas vezes na etapa de classificação, além de Cuba e Rússia. Polônia, Argentina, Itália e Bulgária estão no outro grupo.

O Brasil estreia na quarta-feira contra Cuba, de quem venceu na final do último Mundial, realizado no ano passado, na Itália. Depois, enfrenta os Esta­dos Unidos na quinta e a Rússia na sexta. Agora, na fase final da Liga Mundial, os dois melhores de cada grupo avançam para as semifinais, marcadas para acon­­tecer no sábado, quando serão definidos os finalistas da decisão de domingo.

Os grupos da fase final foram definidos após a vitória dos Estados Unidos sobre Porto Rico, por 3 sets a 0, na noite de sábado, em Long Beach (EUA), que encerrou a etapa de classificação da competição. A seleção norte-americana, que é a atual campeã olímpica, precisava do triunfo para desbancar a Sérvia e ficar com a oitava e última vaga, o que acabou conseguindo.

"As partes técnica, tática e física, especialmente com cinco jogos em cinco dias, são sempre importantes, mas o que faz a diferença mesmo é o coração. Quem tiver mais vontade de vencer e colocar isso dentro da quadra vai levar vantagem", avisou o central Rodrigão, que tem 32 anos e é um dos jogadores mais experientes da seleção brasileira.

Ele, inclusive, mostrou confiança na capacidade do time brasileiro de superação nessa hora. "Brasil sabe jogar estes jogos decisivos, sempre entra mais motivado que os outros e tem muita experiência. Por is­­so, acho que temos muitas chan­­ces de buscar este título", disse Rodrigão, lembrando que a seleção já tem o recorde de no­­ve títulos da Liga Mundial.

Rodrigão também elogiou a boa preparação do Brasil, que somou 10 vitórias em 12 jogos na primeira fase da Liga Mun­­dial – perdeu justamente para os Estados Unidos, contra quem jogou quatro vezes. "Nossa cam­­panha na fase classificatória foi muito boa. As duas derrotas que sofremos fazem parte do processo e, mesmo nestas par­­tidas, não jogamos mal", ava­­liou o central.

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