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Melancólica do início ao fim. Assim foi a campanha da seleção brasileira sub-20 e também seu último jogo no Mundial da categoria, jogado na madrugada desta quinta-feira (12), em Burnaby. Apesar de começar vencendo a Espanha por 2 a 0, o Brasil permitiu o empate no tempo normal e, na prorrogação, levou mais dois e deu adeus ao torneio (4 a 2).

O gol do empate espanhol, marcado por Javi Garcia, nasceu de uma bobeada incrível da seleção. Enquanto os jogadores se preparavam para arrumar a barreira, o espanhol bateu a falta e deixou tudo igual. Leandro Lima e Alexandre Pato marcaram os gols do Brasil. Piqué fez o primeiro da Fúria e Bueno e Adrián Lopez marcaram os da virada.

Pela primeira vez atuando em gramado natural na competição, a seleção mostrou um toque de bola mais eficiente que nos jogos anteriores, nos quais perdeu dois e venceu um. A entrada do corintiano Willian na vaga do flamenguista Renato Augusto também contribuiu para a melhora de rendimento dos brasileiros. O camisa 7 se apresentou bem como organizador de jogadas. Sua saída na segunda etapa coincidiu com a queda do nível de jogo brasileiro.

Primeiro tempo animador

A Espanha andou assustando o goleiro Cássio, que esteve bem sempre que solicitado no primeiro tempo. No Brasil, os laterais Amaral e Marcelo tiveram boa participação. Uma jogada por cada lado do campo deram ao Brasil uma vantagem de dois gols, já na parte final da primeira etapa.

Aos 37, Amaral cruzou na área e, no segundo pau, Leandro Lima matou no peito e, de voleio, estufou a rede espanhola. Três minutos depois, foi a vez de Pato balançar a rede de cabeça, após cruzamento de Marcelo.

A Espanha diminuiu ainda antes do intervalo, com um gol irregular. Piqué, impedido e com a mão, desviou uma cobrança de falta e a bola foi parar no gol de Cássio. Bobeada dá empate à Fúria

Depois do intervalo, o Brasil teve dificuldades para sair jogando de sua defesa. Os espanhóis, que se valiam dos habilidosos Capel e Mata, chegaram a ameaçar com algumas jogadas, mas não foram capazes de finalizar.

O Brasil confiou na genialidade de Pato, que fez algumas boas jogadas individuais. Luiz Adriano, que entrou na vaga de Jô, por pouco não ampliou de cabeça.

A entrada de Eduardo Ratinho na lateral direita (Amaral se machucou) fez o Brasil ficar muito vulnerável no setor. O corintiano entrou desligado no jogo e deixou muitos espaços em suas costas para Capel atacar.

Numa bobeada incrível, a seleção cedeu o empate aos espanhóis. Em cobrança de falta, com os jogadores desarrumados e o goleiro Cássio fora de posição, para armar a barreira, Javi Garcia bateu e deixou tudo igual, aos 38 minutos.

O gol deixou o jogo aberto. A Espanha perdeu chances incríveis de matar o jogo, enquanto o Brasil também desperdiçou algumas. Mas a partida acabou indo mesmo para a prorrogação.

Fúria manda na prorrogação

No tempo extra, os brasileiros acusaram o golpe do empate no fim do jogo e acabaram sucumbindo ao melhor jogo dos espanhóis. Bueno, de cabeça, desempatou e Adrián López, no apagar das luzes, fechou o caixão.

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