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Dante encara o bloqueio cubano ontem em Verona. Após o segundo lugar na primeira fase, time de Bernardinho agora terá búlgaros e poloneses pela frente | Stringer / Reuters
Dante encara o bloqueio cubano ontem em Verona. Após o segundo lugar na primeira fase, time de Bernardinho agora terá búlgaros e poloneses pela frente| Foto: Stringer / Reuters

Segunda fase

Grupo G: Itália, Porto Rico e Alemanha

Grupo H: Cuba, México e Sérvia

Grupo I: Egito, Espanha e Rússia

Grupo L: Camarões, EUA e República Tcheca

Grupo M: Japão, Argentina e França

Grupo N: Brasil, Bulgária e Polônia

Zé Roberto quer testar todas no Moringão

O técnico da seleção brasileira de vôlei feminino, José Roberto Gui­­ma­­rães, pretende colocar todo o elenco para jogar hoje contra os EUA, às 20 horas, no Ginásio do Moringão, em Londri­­na, no terceiro amistoso da série de quatro no Norte do Paraná antes do Mundial do Japão, a partir do dia 29.

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Verona, Itália - A seleção brasileira masculina de vôlei se complicou no Campeonato Mundial da Itália ao perder ontem para Cuba por 3 sets a 2 – parciais de 34/32, 18/25, 23/25, 25/21 e 15/12. Com o resultado, o time terminou em segundo lugar no grupo B e vai para Ancona, onde en­­frentará dois fortes adversários na segunda fase: Polônia (1.ª do grupo F) e Bulgária (3.ª do grupo E). Da chave, sairão duas equipes para a terceira etapa, em Florença.

"Teremos uma bela pedreira", disse o ponta Giba, capitão do time. Segundo o paranaense, a dificuldade não foi oriunda apenas da derrota, mas também de outros resultados atípicos que colocaram seleções teoricamente favoritas fora da liderança dos grupos. "Mas a gente nunca teve vida fácil [em Mundiais]. A chave é essa e vamos lutar para nos classificar para a próxima [fase]", afirmou, lembrando que são sete ou oito times com condições de conquistar o título. O Brasil segue hoje para Ancona, onde pega a Polônia, na quinta, e a Bulgária, no sábado.

O técnico Bernardinho lamentou muito a derrota de ontem. "Ape­­­sar do resultado, foi uma das nossas melhores apresentações no ano". Giba, que só entrou em quadra no quarto set, concordou. "Foi um jo­­ go tenso, muito equilibrado, digno de uma grandíssima final", avaliou. O melhor pontuador foi o cubano Hernández, com 28. O brasileiro Murilo marcou 24 pontos.

As duas equipes jogaram um vôlei de alto nível. O Brasil enfrentou dificuldades para segurar o potente ataque adversário, assim como os cubanos tiveram trabalho com Murilo, Vissotto e Dante, bem alimentados pelo levantador Bru­ninho. O jogador continua sem substituto. O colega de posição Marlon ainda se recupera de uma colite – inflamação do intestino. A esperança é de que o jogador paranaense possa atuar a partir da próxima fase.

Para Bernardinho, Cuba sacou bem, enquanto o Brasil teve problemas no fundamento durante o quarto set e um pouco do tie break. "Perdemos contra-ataques em situações importantes. Tati­­camente fomos bem, mas tecnicamente cometemos erros. Se conseguirmos corrigir esses detalhes, vamos crescer de novo. É hora de levantar a cabeça. O caminho vai ficar mais difícil, mas nunca foi fácil. Nem em 2002 e nem em 2006", disse o técnico, lembrando da trajetória do bicampeonato.

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