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O Brasil é o atual dono do Circuito Mundial de Vôlei de Praia. As duplas do país lideram o ranking e detém bons números nas estatísticas. O Circuito, formado por 15 etapas chega à metade neste fim de semana, em Montreal, no Canadá. Os campeões olímpicos Emanuel e Ricardo são líderes do naipe masculino (4.300 pontos) – venceram quatro de sete etapas. Juliana e Larissa ganharam três das seis etapas do Circuito Feminino, são líderes também (3.680 pontos). Juntas, as duplas brasileiras podem chegar a casa do US$ 1 milhão em prêmios na temporada, já neste fim de semana.

Os brasileiros têm 15 das 21 medalhas disputadas esse ano. Além de Emanuel e Ricardo aparecem entre os medalhistas do Circuito Márcio e Fábio Luiz (os segundos no ranking), Benjamin e Harley e Pedro Cunha e Franco. No Feminino, as duplas nacionais têm 10 das 18 medalhas distribuídas. Juliana e Larissa têm a companhia de Adriana Behar e Shelda e Leila e Ana Paula.

Na história do Circuito, desde 1989, o Brasil já ultrapassou 500 medalhas ganhas, na etapa de Marselha, na França, na semana passada. São 502 no total, 296 no masculino (119 de ouro, 90 de prata e 87 de bronze) e 206 no feminino (71, 72 e 63). Em segundo lugar vêm os Estados Unidos, com 228 pódios.

Emanuel e Ricardo se juntaram no meio da temporada de 2002. Emanuel, que é sete vezes campeão mundial, chegou ao centésimo título da carreira justamente na etapa da França. "O vôlei de praia do Brasil vive um momento vitorioso. Nosso circuito interno é muito forte, competitivo e isso favorece, faz com que as duplas brasileiras venham bem preparadas para o Circuito Mundial. A Liga Americana também é forte", explica o baiano Ricardo.

"É mesmo um momento muito bom do nosso esporte. As duplas brasileiras se prepararam para o Circuito", afirma o paranaense Emanuel, que passa parte do tempo se preparando com Ricardo, em João Pessoa (PB), e outra no Rio, perto do filho e da namorada, a canhotinha Leila, que também joga na praia em dupla com Ana Paula.

Ricardo e Emanuel planejam terminar o ano em primeiro do ranking e ficar com uma das vagas do Brasil ao Pan-Americano do Rio e, no ano que vem, brigar por uma das duas que serão reservadas ao país para a Olimpíada de Pequim.

Larissa e Juliana também querem as vagas para essas competições. Brasil e China duelam entre as mulheres no Circuito Mundial, com vantagem para Larissa e Juliana - Tian Jia e Wang Jie estão em segundo (2.860) e as brasileiras Adriana Behar e Shelda em terceiro (2.500).

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