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Fukuoka, Japão – O técnico Bernardinho já esperava um começo difícil no Mundial Masculino de Vôlei. Mas mesmo depois do susto, ficou satisfeito pela superação dos jogadores brasileiros na estréia da seleção contra Cuba, ontem. Na opinião do treinador, a vontade serviu para compensar a falta de ritmo de jogo dos atuais campeões do mundo.

"Foi uma estréia e ainda estamos sem ritmo, o que é natural. Fazer treinamentos entre si é uma coisa, jogar é outra. Nossos atletas precisam se concentrar nisso. Só não podemos demorar muito para entrar no ritmo", alertou Bernardinho logo após a vitória sobre os cubanos por 3 sets a 1, com parciais de 21/25, 25/19, 25/15 e 25/22, no Ginásio Marine Messe, em Fukuoka, no Japão – madrugada de ontem aqui no Brasil.

Hoje, às 3 h, contra a Grécia, a seleção teve uma nova chance para agradar ao técnico – o jogo ocorreu após o fechamento desta edição. Dependendo do resultado da partida, amanhã, às 7 horas, contra a França, a expectativa do comandante é de que a classificação já esteja bem encaminhada.

A maior preocupação de Bernardinho, no entanto, está no regulamento do Mundial, semelhante ao do torneio feminino, no qual os resultados da primeira fase são transportados para a segunda etapa.

"Começamos com saldo de 15 pontos a nosso favor, o que é fundamental", afirmou, referindo-se ao saldo positivo de pontos contra os cubanos, que somado aos dos outros jogos, será levado em conta caso haja necessidade de desempate.

Tecnicamente, Bernardinho ainda prevê a evolução do time em pelo menos três itens: saque, bloqueio e defesa. "Precisamos disso para poder encaixar contra-ataques e vencer os jogos", explicou.

Iniciar uma competição aos trancos e barrancos não é nenhuma novidade para os campeões mundiais. Na Copa dos Campeões, em novembro passado, o time suou muito para derrotar os EUA. Na campanha vitoriosa da Liga Mundial deste ano, perdeu sua invencibilidade de mais de um ano diante da Bulgária no primeiro jogo da fase final.

"Conforme vai passando o tempo, vamos pegando experiência e aprendendo com os erros", disse o ponta Giba. "O importante é que tivemos cabeça para impor nosso ritmo e fomos crescendo", completou.

Na TV: Brasil x França, às 7 h (de amanhã), na Globo/RPC.

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