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O Brasil sofreu, mas conseguiu a segunda vitória sobre a Coréia do Sul na Liga Mundial. Na madrugada deste domingo, a seleção brasileira precisou da experiência hexacampeã no tie-break para marcar 3 sets a 2, com parciais de 23/25, 25/19, 27/29, 25/23 e 17/15. O resultado positivo dá à equipe, que busca o heptcampeonato da competição, a liderança do grupo A, com 4 pontos. Ainda nesta chave estão Canadá e Finlândia, ambas com uma vitória e uma derrota. A seleção volta a jogar no dia 1º de junho contra a Finlândia, em Cuiabá.

Bernardinho iniciou a partida com um time diferente da vitória na estréia da Liga Mundial, no último sábado. Os únicos que permaneceram na equipe foram os meios-de-rede Eder e Rodrigão, o ponta Murilo e o líbero Alan. Na vaga de levantador, Marcelinhou entrou no lugar de Bruninho. Na outra ponta, Roberto Minuzzi substituiu Nalbert. Na posição de oposto, Anderson em vez de Samuel.

Experiência faz a diferença no final

A Coréia do Sul entrou disposta a não repetir a derrota do primeiro jogo entre as seleções. Forçando muito o saque para quebrar o passe dos brasileiros, os sul-coreanos começaram o jogo na frente. Porém, com um grupo mais experiente em quadra, o Brasil imediatamente reagiu. Para igualar no placar em 6 a 6, participou de um fantástico rali, com várias seqüências de potentes ataques e incríveis defesas.

A seleção brasileira assumiu a liderança no placar, mas sempre com uma motivada Coréia um ponto atrás. Com um bloqueio eficiente, os adversários deram trabalho, e surpreenderam ao fechar o período em 25 a 23.

O Brasil voltou fulminante no segundo set. Bem mais atentos, os brasileiros não deram chances ao adversário. Mostra disso foi a garra do oposto Anderson, que buscou uma bola fora da quadra, na parte das arquibancadas. Em uma boa seqüência de saques de Murilo, a seleção colocou 7 a 1 no placar.

No entando, a Coréia, comandada pela versatilidade do jogador Lee, correu atrás e diminuiu a vantagem para 11 a 8. Sentindo o crescimento dos sul-coreanos, Bernardinho pediu tempo para conversar com seus jogadores. Deu certo! Os brasileiros retornaram à quadra determinados e encerraram o período em 25 a 19.

A seleção brasileira não entrou bem no terceiro set. Bem inconstante, a equipe permitiu que a Coréia largasse na frente no placar, e colocasse vantagem. O líbero Alan, no fundo de quadra, chegou a "atropelar" um juiz ao tentar defender uma forte cortada do atacante Lee. Nervoso com os erros do Brasil, Bernardinho parou o jogo, e pediu ao time mais atenção e opções de ataques.

O apelo do técnico não acordou os jogadores. Foi preciso a entrada de Samuel e Bruninho para que o Brasil mudasse a história do período. Com ataques eficientes, o oposto conseguiu igualar o placar em 20 a 20. Porém, Bernardinho tirou Samuel e Bruninho, voltando com Anderson e Marcelinho. Mais uma vez, a Coréia cresceu e, após sete set-points, finalizou em 29 a 27.

Assim como no segundo set, o Brasil começou o quarto período fulminante. Murilo, cheio de vontade, apresentou-se bem, cravando todas as bolas que lhe foram levantadas, e conseguiu colocar a seleção brasileira em vantagem: 8 a 4. Nalbert entrou no lugar de Minuzzi e ajudou os companheiros a administrarem o placar. Eder, em uma ótima passagem pelo saque, abriu 21 a 17. A Coréia ainda tentou uma reação, mas o Brasil concluiu em 25 a 23.

No tie-break, a experiência falou mais alto. Concentrados, os brasileiros começaram bem o período decisivo e se mantiveram na frente. A Coréia, como grande franco-atiradora, fez jogo duro até o fim. Mas, em um ace de Nalbert, seguido de um bloqueio da seleção, o Brasil pôs fim à partida: 17 a 15, e 3 sets a 2.

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