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O pivô sérvio Miroslav Raduljica passou fácil pela marcação de Anderson Varejão | JuanJo Martin/ EFE
O pivô sérvio Miroslav Raduljica passou fácil pela marcação de Anderson Varejão| Foto: JuanJo Martin/ EFE

Dona da casa, Espanha decepciona e é eliminada

A aguardada final do Mundial de Basquete entre Espanha e Estados Unidos não vai mais acontecer. Ontem, a toda poderosa seleção dona da casa, dos irmãos Pau e Marc Gasol, foi surpreendida em Madri pelo desfalcado time da França, que ganhou por 65 a 52 e estragou toda a festa armada pela torcida espanhola.

Os dois times já havia se enfrentado duas vezes recentemente. Na semifinal do Eurobasket (Campeonato Europeu) do ano passado, a França venceu por 75 a 72, na semifinal, e depois conquistou o título vencendo a Lituânia. Os espanhóis, na ocasião, tiveram de se contentar com o bronze conquistado sobre a Croácia.

A França fez uma partida tecnicamente perfeita, principalmente no garrafão. Colheu 50 rebotes, contra apenas 28 dos espanhóis. Só rebotes ofensivos foram 16 (ante oito dos rivais). Ajudou também o péssimo aproveitamento de arremessos de quadra da Espanha: apenas 32%. Derrubou só duas de 22 tentativas de três.

Agora, França e Sérvia se enfrentam na semifinal na sexta-feira, em Madri, enquanto que os Estados Unidos jogam contra a Lituânia, hoje, em Barcelona. A decisão é no domingo, na capital espanhola.

Depois de uma vitória histórica diante da Argentina, a seleção brasileira masculina de basquete apresentou erros antigos, que pareciam já superados, e foi atropelada pela Sérvia ontem, em Madri. Em meio a um jogo equilibrado, o incrível apagão no terceiro quarto – em que foi derrotado por 29 a 12 – determinou a derrota por 84 a 56. Assim, o Brasil foi eliminado nas quartas de final do Mundial da Espanha.

Se no domingo, pelas oitavas de final, a seleção desempenhou um basquete de encher os olhos contra a até então algoz Argentina, ontem teve uma performance muito mais parecida com aquela equipe que passou 16 anos sem se classificar para uma Olimpíada.

O time brasileiro entrou no terceiro período perdendo apenas por cinco pontos, mas, após uma falta de Anderson Varejão, reclamou demais com a arbitragem. Recebeu duas faltas técnicas seguidas, o que fez a Sérvia bater seis lances livres de uma vez, abrindo valiosa vantagem. A partir daí, a seleção não conseguiu mais voltar para o jogo.

O destaque da vitória que levou a Sérvia às semifinais do Mundial foi o armador Teodosic, autor de 23 pontos e principal nome em quadra quando o jogo ainda estava equilibrado. Bogdanovic ainda contribuiu com 12 pontos. Pelo Brasil, Anderson Varejão e Marquinhos, com 12 pontos cada, eram os responsáveis por manter o time no jogo nos dois primeiros períodos, mas afundaram junto com os outros colegas após o intervalo.

"A diferença estava ali nos sete, oito pontos. O jogo estava aberto. Mas começaram as faltas técnicas e ficou muito difícil. Não conseguimos reagir. Não podemos dar tantas chances ao rival em um jogo internacional", lamentou o técnico da seleção brasileira, Rubén Magnano. "Faltou um pouco do psicológico para não cairmos como hoje [ontem]."

Segundo ele, o Brasil não merecia ser eliminado com uma derrota tão elástica, principalmente pela campanha que fez no Mundial – até então, tinha perdido apenas para a anfitriã Espanha, tendo vencido a própria Sérvia na primeira fase (por 81 a 73). "Não sabemos quando vamos ter uma nova possibilidade como essa", completou.

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