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Belo Horizonte – A volta de Gustavo Kuerten a uma competição oficial encheu a torcida de esperança, mas só. A realidade mostra outro caminho, pois a equipe brasileira, que abriu o segundo dia do confronto com a Suécia em vantagem de 1 a 0, encerrou ontem perdendo pelo placar de 2 a 1. Primeiro veio a arrasadora derrota de Ricardo Mello para Robin Soderling, por 6/0, 6/1 e 6/4, e a seguir a dupla Guga e André Sá fez um bom primeiro set, mas também caiu diante de Jonas Bjorkman e Simon Aspelin por 6/7 (6/8), 6/3, 6/2 e 7/5.

A definição fica para hoje, no Expominas de Belo Horizonte. Às 10 horas, Flávio Saretta enfrenta Soderling. Em caso de vitória e conseqüente empate por 2 a 2, Mello faz a quinta e decisiva partida diante de Andreas Vinciguerra. O país vencedor estará no Grupo Mundial de 2007.

"Para mim valeu esse jogo, mas ainda é muito cedo para dizer que é uma volta", conformou-se Guga. "É sempre ruim o gosto de uma derrota, mas estar em quadra foi um prazer e uma emoção. É uma pena que ainda não esteja em condições de também participar das simples. Foi um dia terrível para o Brasil, afinal, perdemos toda a vantagem que tínhamos."

A volta de Guga ao circuito ainda continua um mistério. Segundo o seu fisioterapeuta, Nilton Petroni, o Filé, o tenista já está recuperado do quadril. Mas o tenista não se anima tanto. "Ainda falta muita coisa a melhorar", disse.

Guga não quer estabelecer nenhum prazo para sua volta aos torneios. Nem mesmo garantiu que poderá participar dos Jogos Pan-Americanos no Rio. "Não quero falar de coisas que ainda não estejam certas". A preocupação do tenista é retomar o circuito e não conseguir os resultados esperados. "Tenho de ficar mais forte, melhorar minhas condições. Não quero me queimar de bobeira. Não adianta entrar em quadra em déficit com o adversário e perder para alguém que não deveria."

Nos próximos dias, a preocupação de Guga será a de encontrar um substituto para o técnico Hernan Gumy. O tenista chegou a cogitar uma possível volta a Larri Passos, como também deixou aberta uma chance de fazer uma parceria com o atual capitão da Davis, Fernando Meligeni.

Para os suecos, tudo está dentro do esperado. Nem mesmo a pressão da torcida parece estar preocupando. "Gostaria de ter um público desses na Suécia", lamentou Jonas Bjorkman. "A torcida é barulhenta, mas é justa. Não incomodou", afirmou Wilander.

- Na TV: Copa Davis, a partir das 10 horas, no Sportv2.

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