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Anderson Varejão vai para a cravada diante do britânico Mensah-Bonsu: sufoco inesperado | Mark Ralston/ AFP
Anderson Varejão vai para a cravada diante do britânico Mensah-Bonsu: sufoco inesperado| Foto: Mark Ralston/ AFP

Feminino em quadra

Lanterna do Grupo B, a seleção brasileira de basquete feminino precisa de uma vitória hoje, às 10h30 (de Brasília), contra a favorita Austrália para continuar na briga por uma vaga no mata-mata. Com derrotas ante França (73 a 58) e Rússia (69 a 59), a equipe está em situação bastante delicada. Com dois pontos e saldo de 25 pontos negativos, ocupa a sexta e última posição da chave – a Grã-Bretanha também tem duas derrotas, mas saldo de 24 pontos negativos. A Austrália venceu a Grã-Bretanha na estreia (74 a 58), mas perdeu para a líder França (74 a 70) na sequência. Apesar do tropeço, o time australiano, prata nas últimas três Olimpíadas, é apontado como favorito ao topo de pódio, ao lado dos EUA. O Brasil ainda enfrentará o Canadá (sexta-feira) e as britânicas (domingo) tentando não ficar na quarta posição, que colocaria o time no caminho das norte-americanas.

Vencer a Grã-Bretanha deveria ser fácil para o Brasil. Os donos da casa perderam 10 dos 12 amistosos de preparação – bateram apenas Portugual, país sem tradição alguma na modalidade. Também caíram na estreia em Londres, diante da Rússia (95 a 75). Um apagão geral, no entanto, obrigou a seleção brasileira a se desdobrar para não passar vexame: fez 67 a 62, ontem à tarde.

No primeiro quarto, a equipe anotou somente quatro pontos, contra 11 dos adversários. Pior desempenho de uma equipe em uma parcial na competição – antes, a Tunísia havia feito sete pontos contra a Nigéria.

"Nunca vi isso, não lembro na minha carreira de um placar tão baixo. Parecia que tinha um vidro tampando a cesta", declarou o técnico Rubén Magnano. Na saída da quadra, os jogadores também não se recordavam de um início tão ruim. Dessa forma, o que seria um triunfo tranquilo ganhou ares de clássico internacional. Com o equilíbrio, a cada ponto dos britânicos o ginásio lotado explodia em alegria.

A quatro minutos do final, o Brasil perdia por 57 a 56. Nas palavras de uma torcedora entrevistada pelo mestre de cerimônias, o melhor resumo do que sentimento no local: "O jogo está fantástico. Estou muito orgulhosa de ser britânica.".

A partir daí, entretanto, os brasileiros tomaram o controle do embate. "Não foi fácil. Mas soubemos o momento de reagir", declarou o armador Marcelinho Huertas, que marcou 13 pontos e fez 8 assistências. O cestinha foi Tiago Splitter, com 21 pontos.

Amanhã, será a vez de o Brasil de pegar a Rússia, às 12h45 (de Brasília). Ad­­ver­­sário que vai exigir muito mais da equipe de Magnano.

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