Brasil vai à final de dueto no nado sincronizado na Austrália

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Melbourne – A seleção brasileira de nado sincronizado terminou em décimo lugar na final da prova de rotina técnica, realizada na madrugada de ontem, no Mundial de Esportes Aquáticos de Melbourne, na Austrália. Com uma rotina baseada na música "Aquarela do Brasil", de Ari Barroso, a equipe marcou 89,000 pontos e alcançou seu principal objetivo, que era superar a seleção francesa – ficou em 11.º lugar, com 88,834 pontos.

"Chegamos na França, para quem sempre perdíamos, mas ainda temos de batê-las mais umas três vezes, inclusive aqui na final da equipe livre, para pensarmos em nosso próximo degrau", disse a supervisora da equipe, Mônica Rosas. "A França estava engasgada e foi muito bom vencê-las", disse Beatriz Feres, uma das integrantes de equipe – as outras foram Branca Feres, Gláucia Heier, Caroline Hildebrandt, Lara Teixeira, Nayara Figueira, Michelle Frota e Giovana Stephan.

A medalha de ouro ficou com a Rússia, que marcou 99,000 pontos e conquistou o tetracampeonato mundial. A prata foi para o Japão (97,833 pontos) e Espanha ficou com o bronze (97,167).

Antes da final, Lara Teixeira e Caroline Hildebrandt se classificaram para a decisão da prova de dueto livre do nado sincronizado, obtendo o 12.º lugar na eliminatória, com 89,000 pontos.

Pólo

O Brasil perdeu por 6 a 3 para o Canadá ontem, em sua segunda partida no Mundial feminino de pólo aquático. Flávia Fernandes marcou os três gols da equipe brasileira, que havia goleado Porto Rico por 13 a 2 na estréia. O próximo jogo será amanhã, às 7 horas (de Brasília), contra a Austrália.

Maratona

O brasileiro Allan do Carmo terminou em 17.º lugar prova da maratona de 10 quilômetros em águas abertas. Ele marcou o tempo de 1h56min12s0, contra 1h55min32s52 do campeão, o russo Vladimir Viatchin. O outro brasileiro que disputou a prova, Fábio Lima, chegou em 34.º, com 2h01min27s0.

As águas vivas que tinham atrapalhado a prova feminina voltaram a aparecer, ainda que em menor quantidade, na competição entre os homens de maratonas aquáticas. Mesmo assim, vários nadadores saíram da água doloridos e queimados.