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O brasileiro José Telles, único representante do país a terminar a maratona, em 38º lugar, destacou a dificuldade de correr sob forte calor e alta umidade: “A garganta seca rápido”. | Jonathan Campos, enviado especial/ Gazeta do Povo
O brasileiro José Telles, único representante do país a terminar a maratona, em 38º lugar, destacou a dificuldade de correr sob forte calor e alta umidade: “A garganta seca rápido”.| Foto: Jonathan Campos, enviado especial/ Gazeta do Povo

A maratona, prova de encerramento do atletismo nos Jogos Olímpicos, não teve nada de verde-amarelo. Se em 2004 Vanderlei Cordeiro de Lima terminou com o bronze depois de ser agarrado pelo um padre irlandês, desta vez os brasileiros tiveram outros obstáculos – e resultados bem mais modestos. Marílson dos Santos chegou a ser o 10º colocado. Não agüentou o ritmo e abandonou. Mesmo destino teve Frank Caldeira, que mal suportou a metade da disputa, saindo antes do km 25. O único sobrevivente do país acabou em 38º: José Telles.

"As principais dificuldades são a temperatura e a umidade. Estava muito difícil correr. Depois de dois quilômetros você já ficava com a garganta seca e precisava beber muita água, jogar água na cabeça, para agüentar", explicou Telles. O ouro acabou com o queniano Samuel Wanjiru, de 21 anos, em 2h06min32s. Novo recorde olímpico – o antigo era 2h09min21. Jaouad Gharib (Marrocos)foi prata; e Tsegay Kebede (Etiópia), o bronze.

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