• Carregando...
Mesmo com a mão imobilizada por causa de uma fratura, Bia Figueiredo gesticulava durante entrevista ontem: “Ainda dói em alguns movimentos”, contou a brasileira. | Guilherme Lara Campos/ Fotoarena
Mesmo com a mão imobilizada por causa de uma fratura, Bia Figueiredo gesticulava durante entrevista ontem: “Ainda dói em alguns movimentos”, contou a brasileira.| Foto: Guilherme Lara Campos/ Fotoarena

São Paulo - A fratura em um dos ossos da mão direita de Bia Figueiredo ainda não é passado para a piloto brasileira de 26 anos, da equipe Dreyer & Rein­bold Racing. A lesão, fruto de uma batida em Graham Rahal na prova de St. Petersburg, na Flórida, a primeira da temporada, há pouco mais de um mês, ainda causa dores. Mesmo assim ela estará na pista amanhã para os treinos da segunda edição da São Paulo Indy 300.

O local atingido (o osso escafoide) serve como apoio da mão no lado interno, na mesma linha do polegar. Lesões nele são muito comuns em ginastas, quando apoiam a mão no chão ao cair, e em goleiros, ao sofrer o impacto dos chutes fortes. Bia sofreu a fratura com a batida do volante em sua mão.

A brasileira avisou de antemão, ontem, que não estaria no melhor da forma. Após terminar a prova na qual se lesionou em 14º lugar, ela fez uma cirurgia para colocar pinos, ficou fora de uma corrida e sofreu em outra. "Acabei perdendo Barber [segunda pista do campeonato, no Alabama]. Foi frustrante. Corri em Long Beach [na Califórnia] com dores e estou fazendo fisioterapia. Não acredito que esteja 100%, mas isso só poderei ver na hora que pegar o carro no sábado", afirmou Bia à Gazeta do Povo.

A sugestão de colocar zebras similares às de Long Beach, feita por Helio Castroneves e em estudo para os próximos anos, causou calafrios na piloto, que corre a primeira temporada completa na categoria – no ano passado fez apenas algumas provas.

As zebras de Long Beach são quase verticais, ao contrário das largas em pistas como Inter­­lagos e Curitiba. Para se completar uma boa volta, é necessário fazer as curvas usando as zebras como apoio e este tipo alto causa mais impacto aos pilo­­tos.

"Quando o Helio falou em colocar a zebra igual a Long Beach, meu braço começou a doer. Lá, eu pegava a zebra e a dor era intensa. Perguntei para o Tony [Kanaan, piloto brasileiro], que é cheio de pinos, se era normal, e ele disse que sim. Parecia que eu quebrava de novo a cada curva", contou.

Mesmo tendo menos dores que há duas semanas, quando cor­­reu em Long Beach, Bia se­­gui­­rá usando a proteção de car­­bono no antebraço direito até pelo menos as 500 Milhas de In­­dia­­nápolis, próxima etapa do calendário, no dia 29 de junho, por recomendação do médico da IndyCar. "Ainda dói em alguns mo­­­­vimentos. Espero que na pis­­ta a dor não apareça para que eu consiga ser competitiva", torce.

O jornalista viajou a convite da organização da prova.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]