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O médico Dino Altman concede coletiva sobre a saída de Felipe Massa da UTI | Karoly Arvai/Reuters
O médico Dino Altman concede coletiva sobre a saída de Felipe Massa da UTI| Foto: Karoly Arvai/Reuters

Budapeste - A recuperação do piloto brasileiro Felipe Massa continua surpreendendo os médicos. Ontem, ele deixou a unidade de terapia intensiva (UTI) e foi transferido para um quarto do Hospital Militar de Budapeste, onde está internado desde o sábado, quando sofreu grave acidente durante a disputa do treino de classificação do GP da Hungria de Fór­­mula 1.

Ainda na UTI, antes da transferência para o quarto, Massa chegou a andar um pouco e, já sem a sonda para se alimentar, manifestou fome e pediu para beber água. Também mostrou surpresa com o resultado do GP da Hungria, que teve a vitória do inglês Lewis Ha­­milton, da McLaren. "Não acredito. Essa corrida seria minha", disse o piloto brasileiro da Ferrari, após perguntar ao seu médico particular, Dino Altman, sobre o vencedor da prova.

Ontem, o médico descartou a hipótese levantada no dia anterior pelo pai do piloto, Luis An­­tonio, de uma transferência hoje para um hospital de Paris. Se­­gundo ele, Massa deverá permanecer na Hungria até o fim de se­­mana. "É preciso esperar mais um pouco para conhecer melhor sua condição, até aqui está melhor do que eu esperava", justificou.

Se receber mesmo alta hospitalar no fim de semana, Massa poderá ir diretamente para o seu apartamento em Mônaco, o que parece ser o mais provável neste mo­­mento, ou seguir até mesmo para São Paulo, onde também tem casa. Afinal, os resultados dos exames médicos e a evolução do paciente são cada vez mais animadores.

Um exame de ressonância magnética mostrou redução do edema do tecido nervoso na cabeça de Massa. "Não tem lesão neurológica alguma, apenas um inchaço decorrente do choque, já menor", explicou Altman.

Novos exames oftalmológicos confirmaram que a visão do olho esquerdo de Massa não foi afetada pelo acidente. "Permanecem in­­chado, ainda, tanto o corte sobre o supercílio esquerdo quando a região do olho em si, mas menos de antes", disse o especialista.

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