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O ucraniano Denys Kushnirov e o brasileiro Felipe Wu lado a lado no estande de tiro: ouro e prata em Cingapura | Kent Chow
O ucraniano Denys Kushnirov e o brasileiro Felipe Wu lado a lado no estande de tiro: ouro e prata em Cingapura| Foto: Kent Chow

Foram necessários 90 anos para o Brasil voltar a ter um medalhista no tiro esportivo em um evento olímpico. O responsável pelo feito foi o paulista Felipe Wu, 18, que ganhou a prata na prova de pistola de ar 10 m dos Jogos Olímpicos da Juventude.

A última vez que o país havia conquistado medalhas neste esporte foi na Olimpíada de Antuérpia, em1920. Gui­lherme Paraense, primeiro medalhista olímpico do Brasil, levou o ouro na pistola de velocidade 25 m. Afrânio da Costa obteve a prata na pistola livre 50 m, e ainda houve um bronze por equipes na mesma categoria.

Até mesmo Felipe teve dificuldades para acreditar que poria fim ao jejum. Ele se classificou em segundo para a final, o que já era considerado uma vitória. "Essa medalha não era nem um pouco esperada", reconheceu.

Felipe, inclusive, chegou a ficar bem perto do ouro. Quando se classificou para a final, estava dois pontos atrás do ucraniano Denys Kushirov. Faltando dois tiros para o fim da prova, sua desvantagem era de apenas 0,3 ponto. Mas, em sua oitava tentativa, o brasileiro marcou 9,7 e o europeu, 10,5, e isso foi crucial para Ku­­shi­­rov. O bronze foi para o sul-coreano Daehan Choi.

O técnico Ricardo Brenk pro­­jeta um futuro promissor para Felipe nos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio. "Ele é um atleta ex­­cep­­cional. Tem tudo para ser um campeão olímpico", afirmou.

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