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RIo – Orçado em R$ 300 milhões, o Complexo do Autódromo não passa de uma carcaça de concreto. Nomeado semana passada como a Cidade dos Esportes, o local tem a obra campeã de incômodo para o Comitê Organizador do Pan 2007 (CO-Rio).

Uma batalha nos tribunais atrasou em cerca de um ano o início das construções da arena multiuso (para 15 mil pessoas), do centro aquático e do velódromo.

E as questões jurídicas ainda não estão resolvidas. Uma delas envolve a reparação das áreas danificadas do traçado após o evento. Exigência de uma das mais expressivas alas insatisfeitas com os Jogos, formada por representantes do automobilismo nacional impedidos de utilizar o autódromo.

Para piorar, o consórcio vencedor da licitação desistiu da construção no ano passado. Nova escolha precisou ser feita e empurrou ainda mais o cronograma, a cargo de uma parceria entre os governos federal, estadual e municipal – principal responsável.

O maior canteiro de obras dos Jogos Pan-Americanos em extensão conta com 915 operários (em trabalhadores só perde para os 1.200 do Estádio Olímpico João Havelange). A estrutura de concreto está 70% pronta. Mas ainda resta muito a fazer. Acabamento, cobertura, rampas de acesso, sistema hidráulico, ar condicionado, rede de drenagem, arquibancada e outras várias obras estão longe de começar.

O panorama fez a estimativa inicial de entrega estender-se para abril. Isso se nenhum imprevisto ou liminar prolongar a obra da discórdia. (ALM)

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