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Briga acirrada: Outra esperança britânica de ouro, os velejadores Ian Percy e Andrew Simpson continuam na liderança da Classe Star. Eles estão com dez pontos perdidos, quatro a menos que os brasileiros Robert Scheidt e Bruno Prada, que assumiram ontem a segunda posição. Na primeira regata de ontem, o time britânico liderou, chegando 0s50 à frente dos brasileiros. Na segunda, Scheidt e Prada deram o troco e venceram com 0s08 de diferença para os rivais | Pascal Lauener/ Reuters
Briga acirrada: Outra esperança britânica de ouro, os velejadores Ian Percy e Andrew Simpson continuam na liderança da Classe Star. Eles estão com dez pontos perdidos, quatro a menos que os brasileiros Robert Scheidt e Bruno Prada, que assumiram ontem a segunda posição. Na primeira regata de ontem, o time britânico liderou, chegando 0s50 à frente dos brasileiros. Na segunda, Scheidt e Prada deram o troco e venceram com 0s08 de diferença para os rivais| Foto: Pascal Lauener/ Reuters

Passados quatro dias da Olimpíada, a Grã-Bretanha ainda não ganhou nenhuma medalha de ouro, o que coloca em xeque a meta oficial de alcançar um mínimo de 48 medalhas e chegar à 4.ª posição no ranking geral. O país anfitrião dos Jogos conquistou uma prata, ontem, no hipismo, e ficou em 21.º lugar na tabela com quatro medalhas (duas de prata e duas de bronze), abaixo de países com pouca tradição olímpica, como Lituânia e Geórgia.

A expectativa no hipismo era de um ouro. De qualquer forma, Zara Phillips, que fez parte da equipe britânica, é neta da rainha Elizabeth II e tornou-se a primeira integrante da família real a conquistar uma medalha olímpica. Outra grande aposta era o canoísta David Florence, atual campeão mundial, que foi prata em Pequim-2008. Ontem, ele acabou eliminado ao ficar em décimo na semifinal.

A dúvida recai agora sobre o velejador Ben Ainslie, tido como favorito pelo ouro nas últimas três Olimpíadas. Faltam quatro provas para a competição da Finn terminar, mas ele ainda não conseguiu bater o dinamarquês Jonas Hogh-Christensen, que segura uma vantagem de dez pontos.

A Grã-Bretanha não ganhou ouro também nos saltos ornamentais, apesar da confiança depositada em Tom Daley, que terminou em oitavo em Pequim, quando tinha 14 anos. O ciclismo foi responsável por mais um fiasco, quando o vencedor da Tour de France, Bradley Wiggins, não chegou entre os três primeiros na prova de resistência no último sábado.

Porém, o mesmo Wiggins pode ser o primeiro a ganhar o ouro para o país-sede. Ele é o favorito na prova de contrarrelógio de hoje. A dupla de remo Helen Glover e Heather Stanning é mais uma esperança dourada nesta quarta.

Já a maratonista Paula Radcliffe, detentora do recorde mundial e outra favorita ao ouro, ficou de fora dos Jogos por causa de uma lesão no pé.

Em 2008, a Grã-Bretanha terminou em 4.º lugar geral, com 19 ouros, 13 pratas e 15 bronzes (47 no total). Nas duas Olimpíadas anteriores, em Atenas e Sydney, o país ficou em 10.º lugar, com 30 e 28 medalhas, respectivamente.

O UK Sport, a agência governamental que financia o esporte no país, manteve a meta de 48 medalhas e tentou amenizar a pressão afirmando que o resultado começará a aparecer hoje, quando inicia a disputa de provas nas quais a Grã-Bretanha é favorita.

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