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Valdivia, Chile – Para a seleção brasileira feminina de basquete restou planejar o futuro. O Pré-Olímpico Mundial, de 9 a 15 de junho do ano que vem, passa a ser a meta do time, que buscará uma das cinco vagas para a Olimpíada de Pequim que estarão em disputa na competição, em sede a ser definida. Do Pré-Olímpico das Américas, em Valdivia, Chile, encerrado ontem, o Brasil trouxe a medalha de bronze, após uma vitória sobre a Argentina por 73 a 41 (28 a 21). A única vaga olímpica disponível no torneio ficou para os Estados Unidos, que venceram Cuba por 101 a 71.

Cuba, Brasil e Argentina, segundo, terceiro e quarto colocados, respectivamente, estão classificados para o Pré-Olímpico Mundial

A seleção feminina de basquete não fica fora de uma Olimpíada desde 1992, em Barcelona, quando fez sua primeira participação. "Agora é nos prepararmos muito bem para o Pré-Olímpico Mundial, pois enfrentaremos seleções bem mais fortes. A grande lição que temos de aprender é que o caminho do sucesso da nossa equipe é o jogo de conjunto. Precisamos ter esse pensamento desde o primeiro dia de treinos para buscar uma das cinco vagas que restam", avaliou a capitã da equipe, a armadora Claudinha.

O técnico Paulo Bassul disse que vai continuar o trabalho com o grupo que disputou o Pré-Olímpico do Chile para a repescagem mundial, incorporando ao time a armadora Adrianinha e a pivô Erika, que ficaram fora por causa de problemas com seus clubes. Também quer resgatar a pivô Kelly, cortada por estar fora de forma.

O treinador viajará para Chieti, na Itália, para acompanhar a fase decisiva do Pré-Olímpico Europeu, a partir de quinta-feira. "Das 12 seleções que vão à Olimpíada, cinco estão ali", comentou também que pretende fazer contatos para agendar amistosos contra times europeus.

A ala Iziane, que perdeu duas bolas que poderiam ter garantido a vitória na semifinal contra Cuba (o Brasil perdeu por 69 a 67), disse que o Pré-Olímpico das Américas serviu de lição. "Temos muito a crescer. Contra Cuba ficou o aprendizado – elas ganharam com nossos erros. O Brasil tem de saber lidar com os erros e corrigir dentro do próprio jogo."

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